Plano de sa�de e SUS v�o cobrir troca de pr�teses mam�rias de silicone rompidas

A substitui��o de pr�teses mam�rias com ruptura das marcas Poly Implant Prothese (PIP) e Rofil ser� custeada pela rede p�blica de sa�de e pelos planos de sa�de, tanto para mulheres que fizeram cirurgia reparadora como para mulheres que passaram por procedimento est�tico. A decis�o foi anunciada nesta sexta-feira (13), de forma conjunta, pelo Minist�rio da Sa�de, pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) e pela Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS).

Os tr�s �rg�os j� haviam acordado que a cirurgia de retirada dessas pr�teses seria feita, sem custos, na rede p�blica e teria a cobertura dos planos de sa�de. Entretanto, antes da reuni�o desta sexta-feira, o minist�rio, a Anvisa e a ANS n�o haviam chegado a um consenso em rela��o � substitui��o do implante por um novo.

“Tanto o Sistema �nico de Sa�de [SUS] quanto a sa�de suplementar ir�o cobrir integralmente, quando for indicada a cirurgia e a substitui��o da pr�tese”, disse o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha. “Independentemente da motiva��o da mulher em colocar a pr�tese, o ind�cio de ruptura pode significar risco � sa�de dessa mulher.”

Padilha refor�ou que a orienta��o para mulheres com implantes de mama � procurar os servi�os de sa�de da rede p�blica ou privada para fazer uma avalia��o da situa��o da pr�tese. A troca da pr�tese com ruptura s� ser� custeada pela rede p�blica e pelos planos de sa�de quando houver indica��o m�dica. Na pr�xima semana, segundo ele, ser�o definidas as diretrizes para avalia��o cl�nica e realiza��o de exames para diagn�stico.

“Estamos fechando esse protocolo. Nossa previs�o � que, na pr�xima semana, esse detalhamento esteja fechado. Isso n�o impede que as mulheres que queiram procurar avalia��o m�dica na rede p�blica ou privada possam fazer essa primeira avalia��o”, explicou o ministro.

A pasta informou ainda que a Anvisa j� instaurou processos administrativo-sanit�rios para estabelecer a extens�o das penalidades �s empresas importadoras das pr�teses PIP e Rofil no Brasil. A ag�ncia tamb�m iniciou procedimentos de an�lise de lotes importados e que n�o foram utilizados.