A crise de d�vida da Europa imp�e um crescente risco para os ratings da regi�o �sia-Pac�fico, segundo a ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's. Como os problemas na Europa ainda amea�am causar dist�rbios nos mercados financeiros, os governos da �sia podem ser ajudados por seus fortes balan�os financeiros, mas ter�o op��es limitadas para lidar com uma crise global em compara��o com a resposta dada em 2008, de acordo com a S&P.
"Est� claro que os riscos globais aumentaram e que ser� um ambiente operacional mais desafiador, mesmo para a regi�o �sia-Pac�fico", disse Ian Thompson, diretor-gerente e diretor de cr�dito da S&P, em uma entrevista � Dow Jones. "Um deslocamento nos mercados de financiamento globais tamb�m tem potencial para prejudicar o cr�dito na �sia-Pac�fico", acrescentou.
As declara��es de Thompson foram feitas ap�s a S&P rebaixar os ratings de v�rios pa�ses da zona do euro, inclusive retirando da Fran�a e da �ustria a classifica��o como triplo A, o que renovou os receios dos investidores sobre o in�cio de uma turbul�ncia nos mercados similar � que ocorreu durante a crise financeira global que come�ou em 2008.
Embora a regi�o �sia-Pac�fico deva ser ajudada por seu crescimento econ�mico relativamente forte - e seus balan�os financeiros possam ser uma prote��o contra uma crise liderada pela Europa -, os governos na �sia ainda n�o t�m o poder de fogo necess�rio para efetivamente estimular suas economias, afirmou Thompson, observando que a demanda por exporta��es ainda n�o foi desligada da Europa.
Embora os bancos asi�ticos no geral tenham bases de dep�sitos fortes, as institui��es sul-coreanas e australianas podem sofrer impacto de qualquer deteriora��o nas condi��es de financiamento globais, segundo Thompson. Os bancos australianos, considerados entre os mais seguros do mundo, recentemente tiveram de pagar um pr�mio alto para os investidores quando emitiram b�nus cobertos na Europa.
Ainda assim, a S&P est� otimista com rela��o � China, que dever� evitar uma desacelera��o brusca (hard landing) da economia em seguida a um per�odo de aperto monet�rio. A redu��o da infla��o na China e sinais de crescimento mais lento levantaram especula��es de que o governo poderia afrouxar as condi��es de cr�dito reduzindo mais a taxa do compuls�rio banc�rio. "A China � capaz de cuidar de si mesma. O pa�s possui um balan�o financeiro forte e tem capacidade para dar suporte ao consumo dom�stico", afirmou Thompson. As informa��es s�o da Dow Jones.