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Estado de Minas

Gigante asi�tico revigora mercados

Apesar de PIB da China avan�ar em 2011 menos do que no ano anterior, fica acima das proje��es e anima bolsas


postado em 18/01/2012 06:00 / atualizado em 18/01/2012 06:38

Longe de provocar mais desalento aos combalidos mercados acion�rios, a desacelera��o no ritmo de crescimento da China, anunciadanessa ter�a-feira , animou os investidores e levou as principais bolsas de valores a encerrarem o dia no positivo. Na Europa, maior destino dos produtos chineses, o �ndice que re�ne os principais preg�es atingiu a pontua��o mais alta dos �ltimos cinco meses e fechou os neg�cios com valoriza��o de 0,73%. J� no Brasil, o Ibovespa subiu 1,15%, voltou a operar acima do patamar de 60 mil pontos (60.645,90), maior n�vel desde 13 de julho do ano passado (60.669,89 pontos). O principal �ndice da Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) foi puxado pela eleva��o de a��es sens�veis ao aumento das commodities (produtos b�sicos, com cota��o internacional). Nos Estados Unidos, o Dow Jones acompanhou o ritmo e encerrou o dia com ganho de 0,54%.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu no ano passado 9,2%, percentual inferior aos 10,4% observados em 2010, mas acima das expectativas de mercado e da proje��o de Pequim, que perseguia avan�o em torno de 8%. Nos �ltimos tr�s meses de 2011, entretanto, o crescimento foi de 8,9%, menor patamar dos �ltimos dois anos e meio. A desacelera��o foi puxada pelo desaquecimento das exporta��es e do mercado imobili�rio.

A leitura feita pelos analistas foi de que, apesar do desaquecimento em rela��o a 2010, o governo chin�s est� tendo sucesso em monitorar a perda de dinamismo na atividade interna, levando o pa�s ao que, no jarg�o econ�mico, � conhecido como um "pouso suave". Al�m de entender que a China corre menos risco de uma queda brusca no ritmo de crescimento, os mercados passaram a cogitar a possibilidade de os representantes do pa�s asi�tico aumentarem os est�mulos � economia. "Os investidores est�o se beneficiando das not�cias da China, mas n�o devido ao resultado e sim porque a desacelera��o cria espa�o para uma rodada de est�mulos", comentou Philippe Gijsels, chefe de pesquisas do BNP Paribas. "A boa not�cia, na verdade, foi que a China n�o est� despencando e, se esse crescimento for sustentado a taxas acima de 8%, ainda teremos no Brasil um bom mercado para as commodities", ponderou Newton Rosa, economista-chefe da SulAm�rica Investimentos.

Para os economistas, a perda de ritmo da economia chinesa deve continuar nos pr�ximos trimestres, o que, segundo eles, refor�a o consenso de que as autoridades em Pequim devem voltar a estimular o mercado interno, desarmando os mecanismos de restri��o monet�ria adotados nos �ltimos dois anos para controlar a infla��o. Como a incerteza na Europa continua prejudicando as exporta��es do pa�s asi�tico, o governo deve incentivar agora o gasto das fam�lias.

Redu��o no Brasil

A Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) reduziu para 2,7% sua previs�o para o crescimento do Brasil em 2012. Em relat�rio sobre a economia mundial, a entidade alerta que, ap�s dois anos de "recupera��o an�mica e recupera��o desigual", por causa da crise financeira, a economia global "est� � beira de outra grande recess�o". No relat�rio anterior, a previs�o da ONU para o avan�o do PIB brasileiro em 2012 era de 5,3%. O corte na previs�o para o pa�s foi, portanto, de quase a metade da estimativa anterior.


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