Os funcion�rios do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) est�o estudando maneiras de aumentar os cofres da institui��o o suficiente para que possa "cumprir suas fun��es e representar um papel pleno e construtivo para assegurar a estabilidade global", afirmou a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde.
O FMI estudou durante meses como aumentar seus cofres e alertou que as necessidades de pacotes de socorro emergenciais ao redor do mundo em meio ao crescimento da crise da d�vida da zona do euro podem ser menos importantes que a base de caixa existente da institui��o. At� agora, o Fundo n�o conseguiu convencer o G-20 a fazer uma promessa firme de dinheiro.
O conselho do FMI pediu que os funcion�rios da institui��o estudassem maneiras sobre como aumentar a capacidade de financiamento ap�s a revis�o de um relat�rio sobre a adequa��o da base de recursos existentes. "A administra��o e os funcion�rios do FMI v�o explorar op��es para aumentar o poder de fogo do Fundo, mediante garantias adequadas", disse Lagarde em um comunicado enviado por e-mail.
Os EUA, maior contribuinte do FMI, disse que n�o vai desembolsar mais dinheiro do que j� emprestou ao Fundo. Alguns legisladores est�o pressionando para que o governo revogue um empr�stimo de € 100 bilh�es feito ao FMI em 2009 para uma reserva de emerg�ncia. O Tesouro dos EUA estava planejando usar esse dinheiro para cumprir o compromisso dos EUA, previsto para este ano, a fim de dobrar a base de recursos normal do Fundo.
A Europa prometeu 150 bilh�es de euros adicionais (US$ 191 bilh�es ao FMI), dentro de um plano, segundo o qual o valor poderia ser alcan�ado por outros pa�ses, como China, Jap�o e Brasil. Mas essas na��es disseram que a Europa precisa fazer mais para resolver sua crise de d�vida antes de fazer compromissos oficiais.
"O maior desafio � responder � crise de maneira adequada e muitos diretores-executivos salientaram a necessidade e a urg�ncia de esfor�os coletivos para conter a crise da d�vida na zona do euro e proteger as economias ao redor do mundo das repercuss�es e contra��es excessivas de produ��o e renda", destacou Lagarde no comunicado.