O programa de reformas ao qual Portugal se comprometeu em troca de uma ajuda internacional est� em andamento, comemoraram neste s�bado os representantes do grupo UE-BCE-FMI, tranquilizados pelo acordo fechado nesta semana entre o governo e os agentes sociais.
"As reformas previstas seguem em andamento", declarou em uma coletiva de imprensa em Lisboa J�rgen Kruger, chefe da miss�o da Comiss�o Europeia respons�vel por acompanhar a aplica��o do plano de ajuda acordado a Portugal em maio passado. Em troca de um empr�stimo de 78 bilh�es de euros da Uni�o Europeia e do Fundo Monet�rio Internacional, o pa�s deve iniciar um vasto programa de rigor e de reformas.
"Estamos particularmente tranquilizados por este acordo, que aplica as recomenda��es do programa de ajuda, que foi obtido com o apoio dos sindicatos", afirmou Kruger, ao considerar que "o acordo contribui diretamente para melhorar a competitividade exterior".
Os representantes dos credores de Portugal estavam desde quinta-feira em Lisboa para participar de discuss�es informais com as autoridades portuguesas sobre as reformas que devem ser realizadas em diversos setores.
Segundo as previs�es do governo e destas inst�ncias internacionais, Portugal ser� afetado neste ano por uma recess�o de 3% do PIB, devido ao impacto das medidas de rigor adotadas. Em nome do FMI, Hossein Samiei tamb�m felicitou "as autoridades (portuguesas) pelo bom in�cio dado ao programa de reformas".