Os ministros das Finan�as da Eurozona pediram � Gr�cia que acelere seu acordo com os bancos privados para reduzir significativamente a d�vida grega e evitar uma declara��o de insolv�ncia, e embora tenham saudado as medidas tomadas pelo governo espanhol para reduzir o d�ficit, destacaram a necessidade de adotar medidas para combater o alto n�vel de desemprego.
"Pedimos ao governo grego e ao setor privado que concluam um acordo nos pr�ximos dias", disse o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, durante entrevista coletiva, ao fim de uma reuni�o dos 17 ministros da Eurozona, em Bruxelas.
A Gr�cia decidiu prorrogar at� 13 de fevereiro a possibilidade de chegar a um acordo com os bancos privados, os principais credores de sua d�vida.
"As negocia��es com o setor privado continuar�o de forma intensiva, com o objetivo de chegar a um acordo em 13 de fevereiro", destacou uma fonte diplom�tica em Atenas.
O objetivo da negocia��o em Atenas era que os banqueiros aceitar�o voluntariamente perdoar 100 bilh�es de euros da d�vida p�blica grega para evitar a quebra desordenada do pa�s. A ideia � reduzir o peso da d�vida de 162% (350 bilh�es de euros) do Produto Interno Bruto (PIB) para 120% em 2020, mediante uma troca de b�nus.
Mas ainda resta resolver os juros dos novos t�tulos que a Gr�cia emitir� dentro desta troca e a magnitude exata das perdas que os bancos sofrer�o.
"A Espanha tomou as medidas adequadas frente ao equil�brio fiscal", saudou o comiss�rio de Assuntos Monet�rios da zona do euro, Olli Rehn, durante coletiva, mas o novo governo de Mariano Rajoy deve tomar medidas para "combater o alto e inaceit�vel desemprego", afirmou ap�s a reuni�o com ministros.
"Lamentamos que a Espanha n�o tenha podido cumprir sua meta de d�ficit fiscal", disse Rehn. "� essencial, agora, que o governo espanhol restaure a credibilidade", acrescentou.
"Esta � uma crise de confian�a", disse.
As declara��es ocorrem depois que previs�es do Banco da Espanha indicaram que a economia espanhola voltar� a cair em recess�o em 2012 pelo baixo consumo dos lares, que sofrem com as estritas medidas de austeridade e um percentual recorde de desemprego, que continuar� subindo este ano.
Segundo o boletim mensal do Banco da Espanha, a economia do pa�s cair� em recess�o em 2012, perdendo 1,5% do PIB, e iniciar� uma "modesta recupera��o" em 2013, com um crescimento de 0,2%.
Estes dados s�o muito inferiores �s �ltimas previs�es de crescimento do governo para 2012 e 2013, que se situam em 2,3% e 2,4%, respectivamente.