(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Brasil n�o vive ainda momento de pleno emprego, ressalta IBGE


postado em 26/01/2012 11:16

Mesmo com o "manancial de evolu��es favor�veis" no mercado de trabalho em 2011, ainda n�o � poss�vel dizer que o Brasil est� na posi��o de "pleno emprego", na an�lise do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cimar Azeredo. Segundo o funcion�rio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), apesar da taxa de desemprego de 4,7% em dezembro do ano passado - a menor da s�rie hist�rica da pesquisa iniciada em 2002, com uma taxa m�dia de desemprego de 6% ao longo de 2011 (tamb�m a mais baixa da s�rie) - as disparidades regionais persistem.

Azeredo lembrou que, em Salvador, por exemplo, uma das seis principais regi�es metropolitanas pesquisadas para a PME, � poss�vel encontrar taxa de desemprego em torno de 9% na m�dia anual de 2011. "Al�m destas disparidades regionais, temos ainda um n�mero expressivo de n�meros de trabalhadores sem carteira assinada, e de trabalhadores que n�o contribuem com a Previd�ncia. O pleno emprego leva em conta outros indicadores, n�o somente a taxa de desocupa��o (desemprego)", afirmou. "Temos muito o que melhorar ainda", finalizou.

Em 2011, o porcentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do mercado de trabalho foi de 48,5%, acima do apurado em 2010, de 46,3%. Isso representou 10,9 milh�es de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, segundo o IBGE, que anunciou hoje a (PME) de dezembro.

Em todas as seis regi�es metropolitanas pesquisadas, o porcentual de empregados com carteira assinada no setor privado representou, aproximadamente, metade da popula��o ocupada, variando de 43,9% no Rio de Janeiro a 52,0% em S�o Paulo. A regi�o metropolitana de S�o Paulo permaneceu com a maior propor��o desta categoria (52,0%). Como consequ�ncia do aumento do contingente de trabalhadores com carteira assinada, tamb�m aumentou o n�mero de trabalhadores que contribu�am para a Previd�ncia Social. Em 2003, 61,2% das pessoas ocupadas contribu�am para a Previd�ncia; em 2010, 68,4% e, em 2011, esta propor��o atingiu 71,0%.

Segundo o IBGE, a renda do trabalhador brasileiro apresentou cen�rio favor�vel em 2011, mas as disparidades nos ganhos ainda persistem. As mulheres ganharam, em m�dia, 28% a menos do que os homens em 2011, conforme Azeredo. No ano passado, em m�dia, as mulheres ganharam R$ 1.343,81 contra R$ 1.857,64 dos homens. Isso ocorre num ano em que o rendimento m�dio mensal habitualmente recebido no trabalho principal, de homens e de mulheres, foi estimado em R$ 1.625,46. A quantia � equivalente a aproximadamente tr�s sal�rios m�nimos, e foi o valor anual m�dio mais elevado desde 2003, 2,7% superior a 2010.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)