Os brasileiros pagaram R$ 969,907 bilh�es em impostos federais e contribui��es previdenci�rias no ano passado, um acr�scimo de R$ 163,2 bilh�es em rela��o aos R$ 805,7 bilh�es recolhidos em 2010. Descontada a infla��o de 6,5%, medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), o aumento real foi de 10,1% – um pouco maior que o aumento real de 9,85% em 2010 na compara��o com 2009.
Essa foi a maior arrecada��o j� registrada no pa�s, de acordo com n�meros divulgados h� pouco pela Receita Federal do Brasil. A arrecada��o do m�s de dezembro, no total de R$ 96,632 bilh�es, tamb�m foi recorde mensal, com recolhimento de R$ 5,750 bilh�es a mais que no mesmo m�s de 2010. Diferen�a insuficiente, por�m, para cobrir a infla��o do per�odo. Portanto, a varia��o mensal anualizada foi negativa em 2,69%.
Os setores da economia que mais contribu�ram para o aumento da arrecada��o anual foram as entidades financeiras, com R$ 116,699 bilh�es (+12,19%); o com�rcio atacadista, com R$ 46,731 bilh�es (+10,98%), a ind�stria de ve�culos automotores, com R$ 36,920 bilh�es (11,61%) e o com�rcio varejista, com R$ 23,372 bilh�es (20,89%). Merece destaque o aumento de 90,34% na arrecada��o gerada pela extra��o de minerais met�licos, que passou de R$ 7,836 bilh�es, em 2010, para R$ 14,916 bilh�es. N�meros corrigidos pelo IPCA.
O tributo que mais contribuiu com a arrecada��o foi o imposto de renda, que recolheu R$ 249,818 bilh�es no ano, com aumento de 19,99% sobre os R$ 208,201 bilh�es do ano anterior. No bolo das receitas tribut�rias, o imposto de renda aumentou sua participa��o de 25,19% para 25,76%. A segunda maior fonte de recursos para o Fisco foi a Contribui��o para a Seguridade Social (Cofins), com R$ 158,079 bilh�es, crescimento de 13,16% em rela��o ao ano anterior e 16,30% do todo.