Em nota, a institui��o classificou as mudan�as como naturais e defendeu que � saud�vel o rod�zio de diretores, todos funcion�rios de carreira, como estabelecem os estatutos. O banco disse que busca a forma��o multidisciplinar de seus executivos, por isso mudou alguns de cadeira. O BB alegou ainda que altera��es dessa natureza s�o constantes no mercado financeiro. Um dos seus concorrentes no setor privado, o Bradesco, por exemplo, realizou mexidas de peso em sua diretoria pelo menos tr�s vezes em 18 meses. Da �ltima vez, o Bradesco trocou, de uma tacada s�, 17 nomes. Num banco p�blico, como � o caso do BB, � a primeira vez em que h� uma reviravolta em tantos cargos expressivos.
“O quadro de funcion�rios envelheceu”, disse um t�cnico da institui��o para justificar parte da mudan�a, justamente a provocada pela aposentadoria dos servidores. Pelo menos quatro teriam sido for�ados a sair por discordar da pol�tica de Bendine e para evitar rebaixamentos. Oito diretores foram substitu�dos por colegas de carreira. “Tudo o que est� acontecendo mostra que o Dida (como Bendine � chamado) est� forte”, avaliou outro funcion�rio. O Minist�rio da Fazenda n�o se pronunciou sobre as altera��es.
Em dezembro, com a sa�da do vice-presidente de Atacado e Neg�cios Internacionais, Allan Sim�es, demitido por solicita��o da diretoria executiva do banco, come�aram as mudan�as. A diretoria executiva do BB tem mandato de tr�s anos, sendo permitida a reelei��o. Na avalia��o do s�cio da Metrika Consultoria e Pesquisa Euch�rio Lerner Rodrigues, essa oxigena��o in�dita na diretoria do BB dever� ser bem recebida pelo mercado. “Ela seria mais bem vista se, em vez de uma troca de cargos, eles fossem congelados. O BB tem diretor sobrando, se compararmos com qualquer banco do mundo”, comentou.
Derrota
Tamb�m nessa sexta-feira, o Banco do Brasil voltou a perder recurso para garantir a exclusividade em opera��es de cr�dito consignado com desconto em folha. A desembargadora federal Selene Maria de Almeida indeferiu o pedido de agravo de instrumento do BB, que tentava recorrer da decis�o do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) sobre cr�dito consignado.