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Estado de Minas

F�rum de Davos termina em clima de otimismo cauteloso


postado em 29/01/2012 18:21

"Otimismo cauteloso" foi a palavra de ordem dos banqueiros que participaram da reuni�o anual do F�rum Econ�mico Mundial, encerrada neste domingo em Davos (Su��a). Embora tenham persistido as conversas sobre o risco de fragmenta��o da zona do euro, poucos esperam que isso venha a acontecer, pelo menos no curto prazo.

Para os banqueiros, muita gente ainda est� subestimando a oferta do Banco Central Europeu (BCE), de oferecer cr�dito ilimitado aos bancos por tr�s anos. Segundo um deles, essa pol�tica � parte relaxamento quantitativo da pol�tica monet�ria e parte recapitaliza��o dos bancos "pela porta dos fundos", por meio de est�mulos ao crescimento dos lucros. O banqueiro acrescentou que ao remover do cen�rio a perspectiva de uma crise banc�ria sist�mica, o BCE comprou tempo para a zona do euro.

O otimismo ganhar� impulso se a Gr�cia fizer um acordo nos pr�ximos dias com seus credores privados. A perspectiva de um acordo melhorou depois de se admitir que os provedores oficiais de cr�dito para a Gr�cia - a Uni�o Europeia (UE), o BCE e o FMI (Fundo Monet�rio Internacional) - tamb�m sofrer�o perdas se um acordo com os credores privados n�o for suficiente para colocar a d�vida grega numa base sustent�vel.

Qualquer perda para os credores oficiais da Gr�cia dever� assumir a forma de redu��es nas taxas de juro, e n�o de um perd�o da d�vida, disse o comiss�rio de Assuntos Econ�micos da Uni�o Europeia, Olli Rehn. Isso torna menos prov�vel que a Gr�cia seja for�ada a um default (calote) que inclua perdas substanciais para a exposi��o do BCE � d�vida grega, estimada em € 45 bilh�es, j� que isso precipitaria a sa�da do pa�s da zona do euro.

Desafios
A cautela dos banqueiros reflete a preocupa��o de que os governos dos pa�ses da zona do euro n�o usem da melhor maneira o tempo que est�o ganhando. Os desafios s�o bem entendidos; a controv�rsia em andamento sobre uma poss�vel perda de soberania da Gr�cia (com a instala��o permanente de um monitor da UE no pa�s, com poder de veto sobre decis�es de gastos, como defende a Alemanha) � um lembrete de que o risco de um acidente pol�tico segue elevado.

H� consenso de que tanto a It�lia como a Espanha precisam avan�ar com reformas que impulsionem o crescimento e melhorem a produtividade. Ao mesmo tempo, a austeridade fiscal e a desalavancagem dever�o continuar a prejudicar o crescimento. A zona do euro precisa aumentar o tamanho de seus fundos de assist�ncia financeira, de modo a criar uma "firewall" que evite cont�gios no caso de algum outro pa�s ficar sem acesso aos mercados financeiros. Al�m disso, Portugal ainda poder� precisar de mais ajuda e muitos acreditam que somente um compromisso claro de transfer�ncias diretas de recursos entre governos e de emiss�es de b�nus da zona do euro como um todo poder�o convencer os mercados de que a moeda �nica vai sobreviver.

Enquanto essas d�vidas permanecerem, os bancos continuar�o a se preparar para o pior. Muitos usar�o o cr�dito barato do BCE para comprar b�nus dom�sticos, mas a maioria continuar� a reduzir sua exposi��o � d�vida de outros pa�ses. Os bancos tamb�m dever�o continuar priorizando a concess�o de cr�dito em seus pr�prios pa�ses, ao mesmo tempo em que reduzem sua alavancagem. As autoridades reguladoras devem encorajar esse processo, ao tentar blindar seus respectivos sistemas financeiros. As informa��es s�o da Dow Jones.

 


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