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Estado de Minas

Leil�es de aeroportos prometem ser disputados


postado em 03/02/2012 06:54 / atualizado em 03/02/2012 07:22

Os leil�es dos aeroportos de Bras�lia, Garulhos e Campinas, marcados para a pr�xima segunda-feira, na Bolsa de Valores de S�o Paulo (BMF&FBovespa), ser�o muito disputados. Onze cons�rcios protocolaram ontem seus envelopes com documentos e propostas econ�micas no local do preg�o, confirmando a expectativa do governo de arrecadar muito al�m da soma dos pisos dos lances m�nimos (R$ 5,48 bilh�es). A maior concorr�ncia ser� pelo terminal de Guarulhos, em raz�o da maior receita, seguida pelo de Campinas, l�der em cargas e dono das melhores perspectivas a longo prazo.

Os lances m�nimos pelos aeroportos de Bras�lia (concess�o por 25 anos), Guarulhos (20 anos) e Campinas (30 anos) foram fixados em, respectivamente, R$ 582 milh�es, R$ 3,42 bilh�es e R$ 1,47 bilh�o. O candidato poder� participar dos tr�s certames, mas s� sair� vencedor em um deles, considerando a maior diferen�a em rela��o ao segundo colocado. Ir�o para a disputa em viva-voz os cons�rcios que oferecerem as tr�s maiores ofertas para cada aeroporto e cujos valores, no caso do segundo e do terceiro proponentes, corresponderem a pelo menos 90% do maior lance oferecido.

Compareceram � sede da BMF&Bovespa, entre 9h e 16h, representantes dos 11 cons�rcios: os grupos formados por Companhia de Concess�es Rodovi�rias (CCR), em associa��o com a operadora su��a Zurich; construtora Fidens com a operadora norte-americana ADC & HAS; EcoRodovias com a alem� Fraport; e construtoras Triunfo e UTC com a francesa Egis Airport Operation. Os outros sete inscritos mantiveram seu nome em sigilo. Cada um deles ser� representado por corretoras.

Modelo
A Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) divulgar� hoje a lista oficial dos concorrentes, excluindo os que tiveram documenta��o considerada inadequada. Os grupos se formaram de acordo com o modelo de empreiteiras ou concession�rias de rodovias brasileiras aliadas a operadores aeroportu�rios estrangeiros, conforme determina o edital.

Profissionais que acompanham as negocia��es de perto acreditam que ao menos cinco cons�rcios ficaram de fora por n�o terem conseguido se preparar a tempo — entre eles est�o os que pediram formalmente o adiamento dos leil�es. Esses grupos dever�o, automaticamente, se apresentar na pr�xima rodada de leil�es, quando devem ser licitados terminais importantes, como o do Gale�o (RJ) e o de Confins (MG).

“O elevado n�vel de procura mostrou que as muitas d�vidas ficaram pequenas diante do tamanho dos neg�cios”, disse Alexandre Martins Leite, advogado especialista em direito aeron�utico. Ele lembrou, contudo, que o processo est� longe de acabar. Depois dos leil�es de segunda-feira, ser�o abertos espa�os para os licitantes derrotados recorrerem contra os resultados. Ser� feita tamb�m a verifica��o das garantias financeiras apresentadas. O desfecho pode ser anunciado em 7 de maio.

Marlon Ieri, representante de um dos cons�rcios, explicou que o governo decidiu inverter a segunda e terceira fases do processo licitat�rio para garantir mais agilidade e competi��o. Assim, as garantias financeiras s� ser�o analisadas depois da avalia��o dos documentos sobre o perfil dos cons�rcios. Nada impede, contudo, que haja protestos na Justi�a.

 


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