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Estado de Minas

Capta��o de empresas do pa�s j� passa de US$ 12 bi


postado em 03/02/2012 07:52

A demanda de investidores estrangeiros por pap�is emitidos pelas empresas brasileiras disparou. Do in�cio do ano at� agora, as emiss�es no exterior j� somam mais de US$ 12 bilh�es, com demanda que ultrapassa os US$ 55 bilh�es - o que significa que h� mais de US$ 40 bilh�es que ainda n�o foram alocados. No ano passado inteiro, as capta��es de empresas brasileiras no exterior somaram US$ 38,6 bilh�es.

Investidores europeus e americanos s�o os que mais t�m procurado os pap�is de empresas brasileiras, mas agentes da �sia e da Am�rica do Sul tamb�m est�o comprando pap�is.

Segundo especialistas dos bancos de investimento e das companhias que captaram recursos, uma das raz�es para tamanho interesse � que os juros nos Estados Unidos e em alguns pa�ses da Europa est�o muito baixos, com taxas reais negativas. Isso for�a a busca por ativos mais rent�veis. Al�m disso, as companhias do pa�s t�m bons fundamentos e est�o crescendo.

Outro motivo � que o mercado de emiss�es de b�nus ficou praticamente parado no segundo semestre de 2011, com o agravamento da crise da Europa. Com isso, os investidores estavam com recursos dispon�veis e sem bons ativos para comprar.

O diretor financeiro da petroqu�mica Braskem, Alexandre Perazzo, avalia que a decis�o do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter a taxa de juros nos Estados Unidos em at� 2% ao ano at� 2014 abriu oportunidade para captar l� fora. “Notamos que o mercado est� precisando de pap�is corporativos”, diz. A empresa decidiu reabrir uma emiss�o anterior e captou US$ 250 milh�es. A demanda total surpreendeu e chegou a US$ 2,3 bilh�es. O executivo destaca que houve procura at� de investidores da Am�rica do Sul.

Petrobras

A maior procura dos estrangeiros foi nos pap�is emitidos na quarta-feira pela Petrobras. A demanda chegou a US$ 27 bilh�es, um recorde para uma empresa da Am�rica Latina. Mas outras companhias tamb�m tiveram forte procura. O Banco do Brasil, que emitiu US$ 1 bilh�o, tinha reserva de US$ 6 bilh�es. No Ita�, que lan�ou US$ 500 milh�es, o apetite chegou a US$ 4 bilh�es.

“O mercado externo reabriu para o Brasil, especialmente para bons nomes”, destaca Renato Ejnisman, diretor do banco Bradesco BBI. No come�o de janeiro, o Bradesco percebeu que haveria espa�o para captar l� fora e, ante o forte interesse, resolveu aumentar sua emiss�o, de US$ 500 milh�es para US$ 750 milh�es. A procura chegou a US$ 2 bilh�es. Com isso, a taxa paga aos investidores ficou no piso do proposto, em 4,5% ao ano.

Com a forte procura por pap�is de empresas de primeira linha, com classifica��o de risco de grau de investimento, companhias sem essa nota perceberam que havia espa�o para emiss�es. S�o as chamadas “high yield”, que oferecem retorno maior para os investidores.

A empresa de alimentos JBS foi a primeira sem grau de investimento a ir a mercado, e fechou no final de janeiro uma capta��o de US$ 700 milh�es. A ideia inicial era lan�ar US$ 400 milh�es, mas, com demanda de US$ 3,7 bilh�es, a emiss�o foi aumentada. Para o JBS, isso foi “um claro sinal de confian�a de mercado”.

Opera��es

V�rias empresas brasileiras est�o atualmente no mercado externo buscando recursos. Segundo fontes, a Votorantim Cimentos conseguiu captar ontem US$ 500 milh�es. O grupo de a��car e �lcool Virgolino de Oliveira anunciou uma capta��o de US$ 300 milh�es. O frigor�fico Minerva planeja lan�ar US$ 300 milh�es. O Grupo Farias, produtor de a��car e etanol, est� com uma emiss�o que tamb�m pode chegar a US$ 300 milh�es. Para especialistas, h� espa�o at� para opera��es de menor porte, como a da Cimentos Tupi, que busca US$ 50 milh�es.


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