A redu��o dos despachos das usinas termel�tricas levou o Pa�s a registrar um recuo de 7,2% nas vendas de g�s em dezembro passado na compara��o com igual m�s do ano anterior, para 48,6 milh�es de metros c�bicos di�rios, apesar da forte expans�o do consumo nos segmentos residencial, comercial e industrial.
Levantamento feito pela Associa��o Brasileira das Empresas Distribuidoras de G�s Canalizado (Abeg�s) indicou que o consumo das t�rmicas teve uma redu��o de 32%, o equivalente a 4,8 milh�es de metros c�bicos di�rios, tendo em vista que o alto n�vel dos reservat�rio das hidrel�tricas tornou desnecess�ria boa parte da gera��o termel�trica.
O consumo das resid�ncias, no entanto, segue em expans�o e atingiu em dezembro 870,7 mil metros c�bicos di�rios, o que representa uma alta de 13,22%, quando comparado o m�s de dezembro de 2011 com o mesmo m�s de 2010. J� o com�rcio consumiu 16,48% mais g�s, totalizando 760,4 mil metros c�bicos di�rios. As ind�strias - respons�veis por 55,81% da demanda brasileira de g�s natural - apresentaram um crescimento de 5,64%, para 27,134 milh�es de metros c�bicos di�rios. A Abeg�s tamb�m destacou Outra boa not�cia foi a retomada do consumo de g�s natural veicular (GNV), que cresceu 1,01% de um ano para o outro.
Em termos regionais, a regi�o Sudeste continua sendo a regi�o que mais consome g�s natural no Pa�s, com 31,3 milh�es de metros c�bicos consumidos por dia em dezembro. Na sequ�ncia, est�o as regi�es Nordeste, com 10,2 milh�es metros c�bicos di�rios, e Sul com 4,4 milh�es. J� as Regi�es Norte e Centro-Oeste consumiram, respectivamente, 2,2 milh�es metros c�bicos di�rios e 267,9 mil.