(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sistemas que permitem pagar contas e compras com o telefone celular ser�o lan�ados este ano

Empresas prometem mais sofistica��o nos produtos


postado em 05/02/2012 07:52

O futuro em que nossos celulares ser�o tamb�m cart�es de cr�dito pode n�o estar t�o distante. Operadoras de telefonia m�vel, bancos e bandeiras de cart�es brasileiras, no encal�o do que j� � praticado em pa�ses como It�lia, Espanha e Jap�o, prometem ainda para este semestre a estreia em larga escala de seus servi�os no chamado mobile payment (pagamento m�vel). Com 123,8 celulares para cada 100 habitantes no pa�s, segundo a Ag�ncia Nacional das Telecomunica��es (Anatel), o telefone m�vel � a pr�xima fronteira da bancariza��o – s�o mais de 242 milh�es de clientes em potencial para os servi�os, que, ao contr�rio do que muita gente imagina, muitas vezes dispensam aparelhos mais sofisticados.

O Brasil fechou o �ltimo ano com 198,2 milh�es de aparelhos pr�-pagos e 44 milh�es de p�s-pagos. “Esse cen�rio coloca o pagamento pelo celular em perspectiva inevit�vel para que os bancos possam ampliar a sua atua��o, com perspectiva de permitir acesso a uma popula��o at� hoje n�o bancarizada”, opina o presidente da Onda Mobile Communication para a Am�rica Latina, Vincenzo Di Giorgio. O que falta, na avalia��o dele, � conversa mais abrangente entre grandes redes e bancos, na compreens�o de que a cria��o de um padr�o pode ser canal mais interessante que o acirramento da concorr�ncia.

Das ideias em avalia��o pelas grandes empresas do setor, a mais avan�ada vem da Oi Paggo, empresa criada pela Oi e pela Cielo para pagamentos m�veis. O produto, que est� em testes em alguns estados do Nordeste, chega ao Sudeste at� o meio do semestre. Tamb�m ganha pontos pela simplicidade: usa as pr�prias m�quinas de d�bito e cr�dito da Cielo. Em vez de as informa��es banc�rias chegarem � maquininha via cart�o de pl�stico, chegam com a digita��o do n�mero do telefone celular. A partir da�, a opera��o segue o procedimento j� conhecido, com a digita��o da senha e a autoriza��o da transa��o por parte da institui��o banc�ria.

Previamente, � preciso adquirir um cart�o de cr�dito da Oi, na mesma modalidade dos similares de lojas de departamento. A fatura em que a conta ser� debitada � a do cart�o, n�o a do celular. “Isso porque as legisla��es, regulamenta��es e tributa��es dos servi�os de telecomunica��es s�o totalmente diferentes das usadas pelo setor financeiro. Como as duas �reas n�o conversam legalmente, s�o dois produtos separados, cobrados igualmente � parte”, explica Gabriel Ferreira, diretor de Produtos Financeiros da Oi.

O produto, a princ�pio, funciona exclusivamente para a base de clientes da operadora. “Mas entendemos que � interessante ganharmos penetra��o de mercado a partir de parcerias que tornem o produto multibandeira, a partir dos devidos acordos com outras operadoras”, diz Ferreira. “Imagino que possa haver converg�ncia, a ideia � podermos usar as redes j� existentes”, sinaliza Carlos Roseiro, respons�vel pela �rea de m-financial da Tim. Na avalia��o dele, falta ainda “conforto regulamentar”: “Com a cria��o de condi��es, certamente o mobile payment vai adquirir sentido mais amplo e o celular poder�, de fato, tornar-se uma carteira digital.

A pr�xima fronteira tecnol�gica � a introdu��o de celulares equipados com o sistema chamado Campo de Comunica��o Pr�xima (NFC, na sigla em ingl�s). Os tradicionais rumores de mercado acerca dos pr�ximos lan�amentos da Apple indicam que o iPhone 5 vir� preparado para fazer pagamentos usando NFC. Se confirma a tradi��o da marca da ma�� como ditadora de tend�ncias, este pode ser o ano do NFC. Nenhum aparelho com a tecnologia (veja como funciona no quadro ao lado) foi homologado pela Anatel, mas tem gente s� esperando que isso aconte�a.

“Internacionalmente, nosso sistema j� conversa com aparelhos da Samsung e da Rim (fabricante dos Blackberries). Com o in�cio da venda dos equipamentos no Brasil, poder�amos j� come�ar a operar imediatamente”, explica Luiz Guilherme Roncato, vice-presidente de plataformas inovadoras da MasterCard Brasil e Cone Sul. A implanta��o depende de um aparelho capaz de dialogar com o celular via NFC, em cada estabelecimento comercial. A vantagem � que o padr�o � internacional, o que facilita as compras em viagens ao exterior. Na pr�tica, uma conta convencional � articulada com o aparelho, que funciona como um cart�o de cr�dito. O Google Wallet, plataforma da gigante das buscas para o setor, funciona da mesma forma.

A evolu��o do merchandising

Ao assistir a um filme, seriado ou telenovela no celular, voc� quer comprar os �culos usados pela personagem. Clica sobre o acess�rio e tem acesso a uma aba com as informa��es gerais do produto. Com mais um clique, � poss�vel efetuar a compra a partir do pr�prio aparelho. A ideia integra o prot�tipo do Mobilitate, startup de Belo Horizonte que desenvolve plataforma de publicidade para v�deos m�veis. “Estamos desenvolvendo o modelo de neg�cios para definir em que parte da cadeia de valor da publicidade o produto vai se inserir. Funcionaria como um complemento aos v�deos que j� existem”, conta Deborah Folloni, de apenas 18 anos, uma das donas da ideia. O projeto, desenvolvido com a parceria de Paulo Khouri, integra o Startup Farm, um programa de acelera��o para jovens empresas de tecnologia em BH. “J� est� mais do que provado que as pessoas detestam ter seus v�deos interrompidos pela propaganda. Aproveitamos isso e a mobilidade dos celulares para criar um neg�cio de alto potencial.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)