O clima deu uma “m�ozinha” para os pre�os dos gr�os neste in�cio de colheita. Em 30 dias, as cota��es em d�lar da soja e do milho subiram 10% na Bolsa de Chicago e o trigo teve alta de 17%. A seca que castigou o milho e a soja no Sul, na Argentina e em outros pa�ses do Cone Sul e o frio no leste europeu reverteram um quadro fragilizado que se desenhava para os pre�os por causa do desaquecimento da economia global e da maior oferta de gr�os.
“O cen�rio mudou da �gua para vinho, quando se consolidaram as perdas com a seca”, diz Daniel Latorraca, gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecu�ria (Imea), lembrando que em dezembro os pre�os estavam deprimidos, em raz�o da grande produ��o.
Al�m das intemp�ries, Fl�vio Roberto de Fran�a J�nior, diretor da consultoria Safras & Mercados, ressalta que a melhora no ambiente da economia mundial fez com que os investidores aumentassem a sua exposi��o ao risco e voltassem a apostar nas commodities, o que impulsionou os pre�os.
Com a soja cotada a US$12 por bushel e o milho a US$ 6 no mercado internacional, os pre�os desses gr�os est�o hoje num dos maiores n�veis dos �ltimos anos e acima das m�dias hist�ricas, avalia Aedson Pereira, analista de gr�os da consultoria Informa Economics FNP.