O custo da cesta b�sica em Belo Horizonte foi de R$ 268,07 no m�s de janeiro de 2012. Com rela��o ao m�s anterior houve um aumento de 1,54% e, em rela��o a dezembro de 2010, um aumento de 9,81%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Belo Horizonte ocupa a sexta posi��o entre as 17 capitais pesquisadas com as cestas b�sicas mais caras do pa�s - S�o Paulo (R$ 285,54), Porto Alegre (R$ 274,63), Rio de Janeiro (R$ 271,71), Florian�polis (271,64) e Vit�ria (R$ 271,16).
Comparando com o m�s anterior, os produtos que tiveram as maiores altas, e, janeiro foram feij�o (13,04%), tomate (11,49%) e banana (2,15%). Os produtos cujos pre�os apresentaram as maiores quedas foram manteiga (-3,69), farinha (-2,70%) e a��car (- 1,59%). Na varia��o em 12 meses, os produtos com maior eleva��o no pre�o m�dio foram feij�o (40,23%), caf� (37,27%) e tomate (23,60%). E os produtos que apresentaram queda em seu pre�o, em doze meses, foram batata (-6,85%) e a��car (-3,63%).
De acordo com o Dieese, o trabalhador que ganha o sal�rio m�nimo gastou 46,85% do seu rendimento l�quido para adquirir os alimentos b�sicos. Para comprar a alimenta��o m�nima necess�ria esse trabalhador precisou trabalhar, em janeiro de 2012, 94 horas e 49 minutos, contra 99 horas e 27 minutos, em janeiro de 2011. Levando-se em conta uma pequena fam�lia de quatro pessoas, dois adultos e duas crian�as e supondo-se que as duas crian�as consomem o equivalente a um adulto, o trabalhador belo-horizontino gastou R$ 804,21 somente para cobrir a despesa m�nima familiar com alimenta��o.
O Dieese destaca que, com base no valor da cesta observado em Belo Horioznte, o sal�rio m�nimo necess�rio para suprir as despesas de um trabalhador e sua fam�lia com alimenta��o, moradia, sa�de, educa��o, vestu�rio, higiene, transporte, lazer e Previd�ncia deveria corresponder a R$ 2.398,82, ou seja, 3,85 vezes o sal�rio m�nimo em vigor, R$ 622.
Pa�s
O pre�o m�dio da cesta b�sica caiu em janeiro, na compara��o com dezembro, em apenas duas das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Recuos de pre�os da cesta foram apurados apenas em Porto Alegre (-0,81%) e Vit�ria (-1,54%).
Nas outras 15 cidades, houve avan�o de pre�os, sendo que em sete delas, aumento superior a 3%: Bras�lia (4,72%), Jo�o Pessoa (3 90%), Florian�polis (3,51%), Rio de Janeiro (3,35%), Recife (3 32%), Curitiba (3,17%) e Aracaju (3,11%). Na sequ�ncia, aparecem S�o Paulo (2,98%), Salvador (2,58%), Bel�m (2,06%), Goi�nia (1 67%), Belo Horizonte (1,54%), Fortaleza (1,32%) e Manaus (1 07%). Natal foi a capital a registrar a menor alta de pre�o da cesta b�sica em janeiro: 0,60%.
No acumulado dos �ltimos 12 meses at� janeiro, somente em Natal (-4,88%) houve queda. Os maiores aumentos ocorreram em Florian�polis (10,16%), Belo Horizonte (9,81%) e S�o Paulo (9 30%). Em nenhuma das capitais pesquisadas a alta anual dos pre�os dos g�neros essenciais foi maior do que o reajuste aplicado para o sal�rio m�nimo, de 14,13%.
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta B�sica nas cidades de Aracaju, Bel�m, Belo Horizonte, Bras�lia, Curitiba, Florian�polis, Fortaleza, Goi�nia, Jo�o Pessoa, Manaus Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, S�o Paulo e Vit�ria.