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Estado de Minas

PF prende mais um envolvido em esquema de golpe financeiro milion�rio

Agentes prenderam mais um diretor da Filad�lphia por suposto golpe da pir�mide aplicado em empr�stimos consignados


postado em 07/02/2012 10:40

A Pol�cia Federal prendeu ontem mais um suspeito de dar golpe da pir�mide financeira e gerar preju�zo de mais de R$ 10 milh�es para investidores de 23 estados. Trata-se do diretor operacional e comercial do Grupo Filad�lphia, empresa que intermediava empr�stimos banc�rios em pra�as da Aeron�utica. Al�m do mandado de pris�o tempor�ria, os policiais cumpriram mandado de busca e apreens�o na resid�ncia do suspeito.

A Pol�cia Federal tamb�m informou que as pris�es tempor�rias do presidente e do 1º vice Presidente do Grupo Filad�lphia e dos dois gerentes da Caixa Econ�mica Federal - presos durante opera��o na �ltima ter�a-feira - foram prorrogadas por mais cinco dias, por decis�o da 4ª Vara da Justi�a Federal da SJMG.

O esquema

A Opera��o Giz�, em alus�o �s pir�mides do Egito, foi deflagrada na �ltima ter�a-feira (2) em Lagoa Santa e Belo Horizonte, quatro meses depois da reportagem do Estado de Minas denunciar o esquema com a publica��o de contratos de empr�stimo que pagavam juros de 2,5% a 5% ao m�s mais poupan�a, mesmo depois de a Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) ter divulgado alerta sobre a atua��o irregular da Filad�lphia. A empresa intermediava empr�stimos banc�rios. Assim, caso uma pessoa os procurasse a fim de obter um contrato de R$ 15 mil com um banco, eles a incentivavam a fechar contrato de R$ 25 mil, sendo que R$ 10 mil eram reinvestidos na empresa, que pagava 4% de juros ao m�s por esse valor. Com isso, o valor das presta��es do empr�stimo era reduzido.

A remunera��o acima do valor pago no mercado atraia interessados. Mas, al�m disso, dois diretores da empresa s�o sargentos da reserva da Aeron�utica e e serviam de apoio para captar novos investidores em todo o pa�s. O presidente da empresa era pastor e usava a sua unidade da Igreja Pentecostal do Evangelho Pleno, com sede no munic�pio da Grande Belo Horizonte, para captar o restante dos interessados. Por esse motivo, o investimento era restrito aos militares e fi�is e pessoas indicadas por eles. As apura��es preliminares apontam preju�zos individuais de at� R$ 300 mil.


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