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Estado de Minas

Gr�cia tem greve geral enquanto UE pressiona por acordo


postado em 07/02/2012 14:42

A Gr�cia vivia nesta ter�a-feira uma greve geral contra as novas medidas de austeridade pedidas pela Uni�o Europeia (UE) e pelo Fundo Monet�rio Internacional (FMI) para desbloquear um acordo que evite a quebra do pa�s em mar�o. Sob chuva fina, milhares de grevistas e manifestantes se reuniram em frente ao Parlamento, convocados pelos dois principais sindicatos do pa�s, conforme apurou um jornalista da AFP.

Portando cartazes com dizeres como "n�o �s demiss�es na fun��o p�blica", "n�o � redu��o do sal�rio m�nimo" e "n�o aos cortes das pens�es complementares", os manifestantes resumiram suas obje��es �s novas reformas exigidas pela UE e pelo FMI em troca de um segundo plano de resgate de 130 bilh�es de euros, ainda em plena negocia��o.

A greve afeta a atividade de escolas, minist�rios, bancos e hospitais. Os barcos pretendem permanecer fechados por 24 horas e n�o est�o previstos servi�os de trens. Contudo, n�o esta planejada a anula��o de nenhum voo, j� que os controladores a�reos n�o participavam no paro.

Os sindicatos protestam pelas �ltimas medidas pedidas pela UE e pelo FMI, como a redu��o do sal�rio m�nimo, novos cortes nas pens�es e a demiss�o de 15.000 funcion�rios. O tempo est� cada vez mais apertado para a Gr�cia. Em mar�o, haver� um vencimento da d�vida de 14,5 bilh�es de euros que o pa�s n�o poder� honrar sem assist�ncia exterior.


Neste clima de press�o, o primeiro-ministro, Lucas Papademos, teve uma longa reuni�o na segunda-feira com os representantes dos credores institucionais do pa�s (UE, FMI, Banco Central Europeu) para negociar as novas medidas de rigor.

O problema � que as novas exig�ncias suscitam fortes retic�ncias entre os tr�s partidos do governo (socialistas, conservadores e ultradireita) pouco antes de umas elei��es legislativas que poder�o ser celebradas em abril.

Papademos voltar� a reunir-se nesta ter�a-feira � tarde com os l�deres dos tr�s partidos de governo para tentar convenc�-los de que aprovem as medidas exigidas pelos credores.

Nos domingo, ap�s cinco horas de discuss�es com os tr�s dirigentes que apoiam seu governo, Papademos disse que havia um acordo sobre o volume da economia que o Estado teria que fazer (1,5% de PIB), sobre as reformas destinadas a reduzir os custos de produ��o e sobre um esquema de recapitaliza��o dos bancos gregos.

A Comiss�o Europeia (CE), no entanto, advertiu na segunda-feira que as negocia��es para que a Gr�cia chegue a um acordo com seus credores para evitar a suspens�o de pagamentos do pa�s j� perderam o prazo. "A verdade � que j� estamos fora do prazo", afirmou o porta-voz comunit�rio Amadeu Altafaj. "� preciso tomar decis�es e a bola est� no campo dos gregos", acrescentou.

H� meses, o governo grego batalha em duas frentes: por um lado com seus credores privados para eliminar 100 bilh�es de euros da d�vida p�blica, e com seus credores p�blicos (UE, BCE, FMI) para a concess�o de um segundo plano de resgate de 130 bilh�es. Estas duas negocia��es interconectadas t�m por objetivo evitar uma r�pida quebra da Gr�cia e rebaixar o n�vel de seu endividamento para que seja algo mais sustent�vel.

Para desbloquear o segundo resgate e aprovar o perd�o de 100 bilh�es de euros de d�vida p�blica em m�os privadas, o trio UE-BCE-FMI exige a Papandreu, Samaras e Karatzaferis que se comprometam de forma expl�cita a aplicar os ajustes acordados.

Os tr�s dirigentes, no entanto, t�m se mostrado reticentes em se comprometer com medidas impopulares, que podem agravar uma recess�o que domina o pa�s desde 2008. Caso n�o haja acordo, a Gr�cia pode entrar em default (morat�ria) no dia 20 de mar�o, data de vencimento de obriga��es no valor total de 14,5 bilh�es de euros.


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