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Estado de Minas

Gr�cia tenta obter hoje aval de aliados a ajuste exigido por UE e FMI


postado em 08/02/2012 17:19

O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, espera obter nesta quarta-feira o aval dos chefes dos tr�s partidos da coaliz�o governamental para um duro ajuste pedido pelos credores da Gr�cia para dar apoio financeiro a este pa�s da Eurozona � beira do default.

Antecipando-se ao desfecho da reuni�o, o chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, convocou uma reuni�o com os ministros de Finan�as da Eurozona para quinta-feira �s 18H00 local (17H00 GMT; 15H00 de Bras�lia) em Bruxelas.

Os chefes dos tr�s partidos da coaliz�o governamental grega chegaram nesta quarta-feira � casa do primeiro-ministro, Lucas Papademos, �s 17H00 local (15H00 GMT; 13H00 de Bras�lia) para uma reuni�o crucial sobre as medidas de austeridade exigidas pelos credores do pa�s.

Os s�cios europeus da Gr�cia esperam o aval do socialista Georges Papandreou (Pasok), do conservador Antonis Samaras (Nova Democracia) e do l�der da extrema direita Georges Karatzaf�ris (Laos) para um novo programa de ajuste or�ament�rio antes do desbloqueio do plano de ajuda para salvar o pa�s do default.

Os �ltimos retoques no documento de 50 p�ginas foram feitos durante a madrugada, ap�s negocia��es entre o primeiro-ministro Lucas Papademos e o trio de credores institucionais da Gr�cia: UE, Banco Central Europeu (BCE) e FMI.

O texto "apresenta as grandes linhas das novas medidas" exigidas pelo FMI e pela UE para desbloquear um novo segmento do empr�stimo concedido � Gr�cia por seus s�cios da Eurozona ao final de outubro, disse � AFP uma fonte do partido conservador Nova Democracia (ND).


Os l�deres da coaliz�o do governo de uni�o nacional - o socialista Giorgos Papandreou, o conservador Antonis Samaras e o ultradireitista Giorgos Karatzaferis - dever�o manifestar o "acordo de princ�pio" com o plano, durante uma reuni�o com Papademos.

O acordo depois ser� enviado ao Parlamento e, segundo os ve�culos gregos, o poder Legislativo poder� se reunir no domingo para submeter o plano � vota��o. Segundo trechos divulgados pela imprensa, as medidas incluiriam um corte de 20% do sal�rio m�nimo, redu��es das aposentadorias e a demiss�o r�pida de 15.000 funcion�rios p�blicos.

Ap�s o primeiro adiamento de domingo, os dirigentes pol�ticos deveriam ter se reunido na segunda-feira, mas as dificuldades geradas pelas diverg�ncias entre a Troika e o governo obrigaram o adiamento do encontro. Estas medidas se somariam �s j� impostas no primeiro plano de ajuda UE-FMI, de 110 bilh�es de euros, em maio de 2010, e permitiriam desbloquear novas ajudas, no valor total de 130 bilh�es de euros, aprovadas em outubro passado. Sem esta nova ajuda, a Gr�cia poder� entrar em suspens�o de pagamentos (default) ao final de mar�o.

Os credores p�blicos e privados esperam com impaci�ncia o aval pol�tico, depois de tr�s semanas de tensas negocia��es. Os sindicatos convocaram novas manifesta��es em Atenas para quinta-feira � noite, dois dias depois da greve geral de 24 horas e de uma marcha de protesto contra estes novos sacrif�cios na qual participaram mais de 20.000 pessoas.

A Gr�cia, que enfrenta seu quinto ano consecutivo em recess�o, deve fechar tamb�m um acordo com seus credores privados para um perd�o de 100 bilh�es de euros de sua d�vida soberana, que chega a 160% do PIB e que deve ser rebaixada para 120% at� 2020. O governo planeja retomar as negocia��es na pr�xima semana. O ministro de Finan�as, Evangelos Venizelos, anunciou que o acordo com os credores privados tamb�m ser� submetido ao voto do Parlamento.


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