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Estado de Minas

Opep prev� menor aumento da demanda de petr�leo


postado em 09/02/2012 12:11

A Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep) cortou novamente nesta quinta-feira, 9, seus n�meros de previs�o de aumento na demanda para 2012. Em seu aguardado relat�rio mensal, o grupo reduziu em 120 mil barris ao dia sua estimativa de crescimento na demanda para o ano, para cerca de 940 mil barris ao dia.

O an�ncio � feito no momento em que o crescimento da �sia se desacelera e prosseguem os temores em torno do Ir�. At� agora, a Opep cortou em quase um ter�o a quantidade que inicialmente esperava que os consumidores acrescentassem a suas necessidades para este ano.

No relat�rio, o grupo diz que os problemas nas economias desenvolvidas afetam negativamente o mercado de petr�leo e geram uma consider�vel dose de incerteza no curto prazo. Tamb�m cita a preocupa��o com a capacidade de a Europa sobreviver a sua crise da d�vida, e tamb�m o apetite menor por gasolina entre motoristas dos EUA.

Em um aspecto mais preocupante, a Opep advertiu que economias como �ndia e China - motores da demanda global por combust�vel f�ssil - crescer�o agora menos que o esperado. No geral, o grupo cortou sua previs�o para o crescimento mundial em 1 ponto porcentual em 2012, para 3,4%.

Enquanto o crescimento na demanda perde for�a, a Opep, cujos membros produzem mais de um ter�o do petr�leo consumido diariamente no mundo, est� produzindo em n�veis n�o vistos desde os cortes decididos durante a recess�o de 2008.

O grupo afirmou que sua pr�pria produ��o de petr�leo aumentou em 56.200 barris ao dia, para 30,898 milh�es de barris ao dia, em janeiro. O n�mero n�o est� longe da meta fechada em meados de dezembro, e fica 1,3 milh�o de barris ao dia acima das necessidades que a Opep estima para o petr�leo no primeiro trimestre.

Na��es do Golfo P�rsico podem produzir mais barris, no momento em que o Ocidente pressiona o Ir� por seu programa nuclear. A Uni�o Europeia decidiu embargar o petr�leo iraniano a partir de julho, e os EUA pressionam pa�ses a reduzir suas compras do pa�s. Pot�ncias acusam o Ir� de buscar secretamente armas nucleares, o que Teer� nega, garantindo ter apenas fins pac�ficos.

Mesmo que os consumidores fiquem aliviados em saber que a Opep est� criando um colch�o confort�vel de petr�leo, a tend�ncia pode gerar divis�es entre os integrantes do grupo. A produ��o do pr�prio Ir� caiu em cerca de 200 mil barris ao dia em tr�s anos e continuava a recuar em janeiro, segundo os n�meros da Opep, com as san��es que j� estavam em vigor afetando os investimentos.

Autoridades iranianas chegaram a advertir as na��es do Golfo contra qualquer tentativa de substituir seu petr�leo nos mercados globais. Os pr�prios pa�ses do Golfo afirmam que n�o � esse o caso, mas analistas dizem que essas na��es est�o tendo uma produ��o alta como um sinal de sua prontid�o para compensar eventuais car�ncias.


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