Neste momento de incertezas em rela��o � crise econ�mica internacional a ordem do governo federal � economizar. Impulsionado pela instabilidade financeira, o Pal�cio do Planalto deve manter a carteira fechada tamb�m para a cria��o de vagas no funcionalismo p�blico, que inflaciona de forma definitiva a m�quina p�blica.
Segundo a secret�ria de Gest�o P�blica do Minist�rio do Planejamento, Ana L�cia Amorim, neste momento, s� as 4.329 nomea��es previstas na Lei Or�ament�ria Anual deste ano est�o garantidas. Mesmo sem ter definido o ajuste fiscal de 2012, a pol�tica de restri��o de gastos continua, assim como ocorreu no ano passado com o corte de R$ 50 bilh�es no Or�amento, principalmente para a realiza��o de concursos p�blicos. “A diretriz que n�s temos � para conter gastos, conter o crescimento da folha”, disse em entrevista � Ag�ncia Brasil.
“Estamos esperando a discuss�o na Casa Civil para ver o tamanho do contingenciamento. Os [concursos] autorizados n�s garantimos que entram [na lista de 2012]. Mas este ano vai ser duro como no ano passado. A situa��o econ�mica mundial n�o mudou, continuamos em um cen�rio de crise internacional, continuamos tendo que ser muito prudentes nesse planejamento”, explicou.
As vagas autorizadas s�o principalmente para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Minist�rio da Integra��o, da Ci�ncia e Tecnologia, para a Pol�cia Federal, a Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel). O impacto fiscal desses novos postos no funcionalismo p�blico chegar� a R$ 198,4 milh�es.
Mesmo com a pol�tica de conten��o de gastos, a secret�ria incentiva os concurseiros a continuar os estudos. “A administra��o p�blica n�o para. Os servidores continuam se aposentando. Temos que trabalhar a gest�o do Or�amento, mas � logico que a administra��o vai continuar precisando de pessoas, por�m tem que ter vis�o de longo prazo.”