O Brasil quer intensificar a pauta de exporta��es para a China, disse hoje o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, logo depois da reuni�o da Comiss�o Sino-Brasileira de Alto N�vel de Concerta��o e Coopera��o (Cosban). Pelo lado chin�s, participou o vice-primeiro-ministro do pa�s, Wang Qishan.
Segundo Temer, o Brasil quer aumentar as exporta��es de carne para a China. “Pudemos enfatizar o nosso interesse em aumentar as nossas exporta��es de carnes de aves, de carne bovina e de porco”, disse o vice-presidente. Ele informou que a quest�o das exporta��es chinesas para o Brasil, que t�m crescido nos �ltimos meses, tamb�m foi tratada. “Tamb�m solicitamos que fosse feito, pelos chineses, um eventual dimensionamento das suas exporta��es para o Brasil.”
Temer disse ainda que, al�m das carnes, o Brasil tamb�m tem interesse em vender avi�es da Embraer para a China. O mercado de avi�es executivos na China � um dos que mais cresce no mundo e o Brasil tem interesse em vender os jatos Legacy da Embraer para os chineses.
Outro ponto tratado na reuni�o foi o Programa Ci�ncia sem Fronteiras que prev� o envio de estudantes brasileiros para especializa��o no exterior. A inten��o � que 100 estudantes brasileiros possam estudar na China e o mesmo n�mero de estudantes chineses possa vir estudar no Brasil.
De acordo com o vice-presidente, os dois pa�ses querem trabalhar em conjunto na formula��o de pol�ticas no �mbito do Brics – grupo formado pelo Brasil, pela �ndia, China, R�ssia e �frica do Sul – e tamb�m no G20, grupo que re�ne as 20 maiores economias do mundo.
O vice-primeiro-ministro chin�s, Wang Qishan, disse que seu pa�s tem interesse em fazer mais investimentos no Brasil, principalmente, na �rea de infraestrutura. Os chineses tamb�m querem aumentar a coopera��o na �rea de ci�ncia e tecnologia, especialmente na �rea de nanotecnologia.
Qishan disse ainda que o Brasil e a China, “como grandes economias emergentes”, devem trabalhar para recuperar a economia mundial. Al�m disso, ele alertou para a quest�o do protecionismo que tem sido adotado por muitas economias para proteger seus mercados. “O Brasil e a China, como grandes economias emergentes, devem combater o protecionismo e reformular as regras da economia internacional”. A pr�xima reuni�o da Cosban dever� ocorrer at� o fim de 2013.