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Estado de Minas

Credores privados come�am a digerir o essencial das perdas na Gr�cia


postado em 14/02/2012 16:47

As novas condi��es fixadas pelo acordo sobre a d�vida da Gr�cia, muito mais duras do que as previstas inicialmente, ser�o digeridas sem choque pelos credores privados, que, por assim dizer, j� assimilaram, pelo menos o essencial das perdas.

Ap�s conseguirem a aceita��o pelos credores privados de perdas de 21% (final de julho), e depois de 50% (final de outubro), as autoridades gregas, o Fundo Monet�rio International e os representantes da Zona Euro finalmente levaram o cursor a at� 70%.

Mas, fi�is ao princ�pio da prud�ncia, quase todos os estabelecimentos relacionados j� deixaram de lado montantes importantes para enfrentar estas perdas. Muitos fixaram o n�vel dessas reservas no pre�o de mercado das obriga��es gregas relacionadas, que desmoronaram em quase 75%.

� principalmente o caso dos bancos alem�es Deutsche Bank e Commerzbank, do brit�nico Royal Bank of Scotland (RBS), do holand�s ING ou da seguradora alem� Allianz, que n�o ter�o suas contas muito prejudicadas pelo acordo.

A seguradora Swiss Re preferiu reservar o total do valor de seus t�tulos, sem contar com o reembolso por parte da Gr�cia. Os bancos franceses preferiram p�r de lado at� 60% de sua exposi��o, devendo ent�o acrescentar algumas centenas de milh�es, amputando seus resultados.

"H� um saldo, mas s�o quantidades administr�veis", considera Alex Koagne, analista da Natixis. e Lambert, da consultoria Keefe, Bruyette and Woods, lembra, no entanto, que al�m da d�vida soberana, o mercado se preocupa tamb�m com as atividades diretas de institui��es como o Cr�dit Agricole e a Soci�t� G�n�rale (que possuem cada uma um banco local) na Gr�cia, e cuja trajet�ria est� longe de estar garantida.



As seguradoras francesas permaneceram, com frequ�ncia, nos 21% de perdas, com base no princ�pio do primeiro acordo conclu�do no final de julho e depois considerado insuficiente. Mas est�o contando com a possibilidade de opera��es em bolsa, para amortecer o efeito.

H� ainda o problema dos bancos gregos, com n�veis de reservas insuficientes, mas que ser�o beneficiados com o novo plano de ajuda europeu de 130 bilh�es de euros, com at� 30 bilh�es de euros, para sobreviver a perdas colossais previstas.

Fora dos estabelecimentos gregos, Alex Koagne, analista da Natixis prev� que o acordo ter� um efeito globalmente positivo para os grandes bancos europeus, na medida em que reduz fortemente o risco sist�mico para a Zona Euro e as possibilidades de cont�gio. "Minha aten��o e minhas preocupa��es se voltam agora para as consequ�ncias de um exemplo como este na d�vida portuguesa", afirma Christophe Nijdam, analista da AlphaValue.

"O governo portugu�s n�o estaria ent�o obrigado a seguir o caminho aberto pela Gr�cia, em rela��o a seus credores privados ?", indaga. Um cen�rio como esse deixaria bancos e seguradoras em posi��o desconfort�vel, mesmo que nenhuma grande institui��o da Europa tenha uma exposi��o significativa maior na d�vida p�blica de Portugal.


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