O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o governo ser� cada vez mais flex�vel na redu��o de tributos que estimulem os investimentos. “N�s temos sido cada vez mais flex�veis na �rea fiscal. A cada ano n�s temos reduzido mais os tributos. N�o estou falando do IPI, mas de outros tributos que barateiam o custo da produ��o, do investimento. Isso vai continuar”, disse.
O ministro tamb�m avaliou como positiva a redu��o nas taxas de juros no mercado financeiro depois do an�ncio do corte de R$ 55 bilh�es no Or�amento da Uni�o. “Acho positivo porque o mercado financeiro leva a s�rio o nosso prop�sito de fazer uma pol�tica fiscal respons�vel e s�lida. O corte que n�s anunciamos � grande e mostra que a nossa trajet�ria vai ser perseguida, n�o s� no ano passado, mas nos pr�ximos”, disse.
Segundo ele, o aperto do governo abre espa�o para juros menores desde que a infla��o esteja sobre controle. Como todos os �ndices apontam para a queda da infla��o, esse espa�o para a redu��o dos juros ser� cada vez mais vi�vel, indicou o ministro.
Mantega lembrou que janeiro e fevereiro, tradicionalmente, s�o meses que t�m �ndices de infla��o mais elevados, mas em 2012 tem sido diferente. “No ano passado, a infla��o pelo IPCA [�ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo] foi 0,83%. Este ano, foi 0,56%. Portanto, estamos com a infla��o controlada e caindo em rela��o ao ano passado”, destacou. Para ele, a tend�ncia de queda da infla��o propicia um crescimento da economia em “condi��es equilibradas”.
O ministro n�o quis, no entanto, fazer proje��es sobre o momento exato em que a taxa de juros passar� a ser de apenas um d�gito. A taxa b�sica de juros (Selic) encontra-se em 10,5%. Segundo ele, esse tipo de proje��o compete ao Banco Central. “Quanto � velocidade da queda da taxa de juros s� o Banco Central pode responder.”