BMG fecha ano com resultado positivo de R$ 583,5 milh�es

O Banco BMG, um dos pioneiros do cr�dito consignado no pa�s, fechou  2011 com lucro l�quido de R$ 583,5 milh�es. O resultado, 3,7% menor que o do ano anterior, foi afetado pela aquisi��o dos bancos Schahin (hoje Banco de Cr�dito Varejo) e GE (hoje Banco Cifra) em meados do ano passado. Ao longo de 2011, a institui��o manteve o foco no cr�dito consignado, mas abriu espa�o para novos neg�cios, como cr�dito pessoal, CDC lojista e financiamento de autom�veis, relacionados aos ativos adquiridos. No total, o BMG concedeu R$ 10,993 bilh�es em cr�dito no ano passado, 59% (R$ 6,493 bilh�es) oriundos do cr�dito consignado e 31% (R$ 4,1 bilh�es) vindos de opera��es estruturadas, como descontos de receb�veis para grandes empresas e clubes de futebol.

“O ano passado foi marcado pelas aquisi��es, que nos prepararam para crescer em 2012”, afirma M�rcio Alaor de Ara�jo, vice-presidente-executivo do BMG. Este ano, a expectativa � de aumentar a gera��o de cr�ditos para entre R$ 12 bilh�es e R$ 13 bilh�es. A participa��o do cr�dito consignado nessa produ��o tamb�m dever� crescer, chegando a 65%. Segundo ele, apesar dos custos adicionais acarretados pela compra do GE e do Schahin, entre eles R$ 52 milh�es na amortiza��o de �gio e    R$ 100 milh�es em custo de pessoal, o resultado do ano foi considerado “excepcional”.

A carteira pr�pria cresceu 35,7%, fechando 2011 com um saldo de R$ 11,092 bilh�es. A carteira total de opera��es de cr�dito e de arrendamento mercantil apresentou saldo de R$ 29,078 bilh�es, o que corresponde a uma expans�o de 18,7% em rela��o ao mesmo per�odo de 2010. Outros n�meros expressivos dizem respeito ao patrim�nio l�quido, que atingiu R$ 3,618 bilh�es, com crescimento de 61,1%. J� os ativos totais cresceram 53%. Apesar do avan�o, a inadimpl�ncia se manteve em patamares inferiores aos do mercado, encerrando o exerc�cio em 2,41%.

Capta��es O saldo dos recursos captados totalizou R$ 29,595 bilh�es, dos quais 29% em dep�sitos a prazo e interfinanceiros junto a investidores institucionais, institui��es financeiras, pessoas f�sicas e jur�dicas, incluindo dep�sitos a prazo com garantias especiais. Outros 4% vieram por meio de fundos de investimento em direitos credit�rios (FIDCs) l�quidos de cotas subordinadas detidas pelo banco. Os recursos obtidos via cess�es de cr�ditos realizadas em parcerias celebradas com outros bancos somaram 56% do total e 11% por meio de capta��es externas.

Com a compra de ativos, a capilaridade aumentou. “Os dois bancos acrescentaram 300 pontos de venda pr�prios. Somados � rede de 100 pontos de venda do BMG, hoje j� s�o 400 lojas pr�prias e mais de 3.500 lojas de correspondentes banc�rios”, diz Ara�jo. “Isso aumenta o nosso otimismo em 2012 em rela��o ao crescimento da opera��o de cr�dito consignado, j� que em 2011 houve redu��o na concorr�ncia”, observa. O executivo lembra havia 60 institui��es financeiras operando fortemente nesse segmento e que hoje h� apenas 10 bancos com opera��es relevantes.