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Estado de Minas

China condiciona ajuda � Europa � suspens�o de investiga��o da UE


postado em 23/02/2012 12:42

A China condicionou nesta quinta-feira sua eventual ajuda para resolver a crise da d�vida soberana na Europa � suspens�o de duas investiga��es sobre dumping (venda de produtos abaixo do pre�o de mercado) e subs�dios abertas pela Uni�o Europeia, informou o Minist�rio do Com�rcio em seu site.

A Uni�o Europeia iniciou no dia 21 de dezembro uma investiga��o por dumping �s importa��es de certos tipos de a�o revestidos de mat�ria org�nica procedentes da China e na �ltima quarta-feira outra para averiguar se o governo subsidia estes produtos.

"Enquanto a economia mundial prosseguir sem p�r fim � crise financeira e v�rios pa�ses europeus estiverem afundados na crise da d�vida soberana, todos os pa�ses devem adotar uma atitude cooperativa, aberta e tolerante para superar juntos a crise", segundo o Minist�rio chin�s.

"Contudo, a investiga��o sobre os subs�dios da Europa envia ao mundo exterior um p�ssimo sinal protecionista que ofusca tanto o com�rcio regular entre Europa e China em mat�ria de a�o como os esfor�os conjuntos sino-europeus para responder � crise" da d�vida, considera o Minist�rio.

Os profissionais chineses do setor manifestaram seu "forte descontentamento" por estas investiga��es, assegura o Minist�rio, que considera que s�o "contr�rias �s regras da OMC", antes de afirmar que seguir� com "grande cuidado o desenvolvimento deste tema".

Na semana passada, a China reiterou seu apoio � integra��o europeia e ao euro. O governador do banco central, Zhu Xiaochuan, afirmou recentemente que a institui��o ir� "continuar comprando t�tulos da d�vida dos Estados europeus, ao mesmo tempo em que garantiu sua seguran�a, sua liquidez e a aprecia��o de seu valor".

Zhu afirmou que seu pa�s ir� se esfor�ar mais para encontrar uma solu��o para a crise da d�vida na Europa atrav�s de diferentes canais como o FMI, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), que deve ser estabelecido em julho.

A China conta com as maiores reservas em divisas do mundo - cerca de 3,2 trilh�es de d�lares no fim de dezembro - e divulgou em v�rias ocasi�es que poderia contribuir com o fundo de ajuda europeu criado para socorrer os pa�ses com dificuldades para financiar sua d�vida soberana.

Segundo estimativas de especialistas europeus n�o confirmadas oficialmente, a China investiu mais de meio trilh�o de d�lares em d�vida soberana europeia.

Em sua visita a Pequim no final de outubro passado, o diretor do FEEF, Klaus Regling, informou que 40% dos t�tulos da d�vida emitidos pelo fundo desde janeiro de 2001 foram adquiridos por pa�ses asi�ticos, mas n�o precisou a participa��o da China, enquanto que o Jap�o anunciou ter comprado a metade (20%).

A investiga��o europeia foi aberta em meio a uma queda dos ganhos da Associa��o Europeia de A�o (Eurofer), que representa mais de 70% dos produtores europeus dos produtos afetados.

Eles acreditam que seus competidores chineses se beneficiam de subs�dios sob a forma de isen��es fiscais e compras efetuadas pelo governo chin�s abaixo do pre�o do mercado, de acordo com o site da Comiss�o Europeia.

A Comiss�o afirmou que a investiga��o durar� 15 meses.


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