Conta de �gua deve subir 6% em Minas

A conta de �gua dos consumidores mineiros deve ficar cerca de 6% mais cara a partir de abril. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) j� enviou � Ag�ncia Reguladora de Servi�os de Abastecimento de �gua e de Esgotamento Sanit�rio do Estado de Minas Gerais (Arsae) o pedido de reajuste tarif�rio dos servi�os de �gua e esgoto que presta em 620 munic�pios mineiros. A estimativa de reajuste foi feita por analistas de mercado que acompanham a empresa na bolsa de valores a pedido do Estado de Minas.

Segundo eles, a corre��o dever� ficar pr�xima da infla��o acumulada nos 12 meses que compreendem fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. Nesse per�odo, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 6,21%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Alegando estar em per�odo de sil�ncio (prazo antes da divulga��o de resultados financeiros) a empresa n�o divulgou o percentual que consta no pedido entregue � Arsae que, por sua vez, tem cinco dias para contestar informa��es entregues pela Copasa e outros 30 para public�-lo. No mesmo m�s, a tarifa de energia tamb�m ser� reajustada pela Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), mas ainda n�o h� c�lculos para o �ndice.

No ano passado, o �rg�o regulador autorizou a estatal mineira a implementar uma corre��o de 7,02% nas tarifas em vigor desde 1º de mar�o de 2010. Esse percentual correspondeu aos 13 meses decorridos desde mar�o de 2010 (data do reajuste anterior autorizado pela Arsae at� mar�o de 2011. No mesmo per�odo, o INPC acumulou 6,89%, o IPCA 6,62%, o IGP-DI 11,74% e o IGP-M 12,14%.

Para o Banco Esp�rito Santo de Investimento, a estimativa de reajuste ser� de 5,8%. “Fizemos umaq estimativa. A empresa submete ao regulador as informa��es sobre aumento de custos e ganhos, mas n�o temos acesso a todos os detalhes, por isso trabalhamos com um n�mero aproximado”, diz o analista do banco Gabriel Nunes Laera. Na avalia��o de Marco Aur�lio Barbosa, analista do setor na corretora Coinvalores, a estimativa � parecida. “O percentual deve ficar em torno do c�lculo dos custos, levando em conta sua evolu��o mais a infla��o e a taxa de retorno. Esperamos algo pr�ximo da reposi��o da infla��o, acima disso � improv�vel ”, observa.

Ele lembra que esse reajuste tem um fator social importante, j� que atinge a popula��o de praticamente todo o estado. Outro analista, que pediu para n�o ser identificado, tamb�m aposta num �ndice pr�ximo ao IPCA acumulado no per�odo. Segundo ele, os maiores impactos nos custos da Copasa v�em do material de tratamento de �gua, energia el�trica (j� que todo o controle da opera��o � feito a dist�ncia), m�o de obra e deprecia��o.

Arrecada��o bate recorde hist�rico

A arrecada��o federal somou R$ 102,579 bilh�es em janeiro, informou nessa sexta-feira a Receita Federal. O valor � recorde n�o s� para o m�s, mas tamb�m � o maior da hist�ria. O resultado representa uma alta real de 6,04% em rela��o ao mesmo m�s de 2011, quando ficou em R$ 91,071 bilh�es em termos nominais ou R$ 96,734 bilh�es j� corrigido pelo IPCA. Na compara��o com dezembro do ano passado, a alta foi de 5,57%, j� que naquele m�s a arrecada��o somou R$ 96,625 bilh�es em termos nominais ou R$ 97,166 bilh�es em termos reais.