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Estado de Minas

Dinheiro extra � necess�rio para evitar calote da Gr�cia


postado em 26/02/2012 07:14 / atualizado em 26/02/2012 07:15

M�xico – L�deres europeus foram bombardeados por declara��es dos quatro cantos mundos para que o teto do fundo de resgate seja elevado em 250 bilh�es de euros, permitindo assim que pa�ses como a Gr�cia possam se apoiar nesse valor para evitar um calote da d�vida p�blica e, por consequ�ncia, um “colapso catastr�fico” da Zona do Euro, segundo termo do secret�rio do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner. A eleva��o desse teto � tida como uma das medidas necess�rias para que representantes do G-20 (19 maiores economias do mundo mais a Uni�o Europeia) que n�o integram o bloco europeu aceitem ceder empr�stimos para esses pa�ses por meio do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). A Alemanha tamb�m ratifica essa medida.


O secret�rio norte-americano afirmou que � preciso haver progresso nas melhorias recentes da performance dos mercados da Zona do Euro. E acredita que m�todos mais agressivos devem garantir que os bancos da regi�o tenham capital suficiente para se blindar contra uma piora da crise da d�vida. “Espero que vejamos um esfor�o cont�nuo dos europeus n�o apenas para cumprir os compromissos com a reforma que fizeram em rela��o � pol�tica econ�mico e com as institui��es na Europa, como tamb�m montem um muro de prote��o mais forte e de confian�a”, disse Geithner.


O conselho do FMI deve discutir na segunda semana de mar�o o tamanho de sua participa��o no pacote de resgate � Gr�cia. O aumento do teto do fundo de resgate da Zona do Euro � tido como fundamental para concord�ncia de pa�ses como Estados Unidos e Alemanha. E segundo a Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE), � preciso urg�ncia na tomada de decis�o para que a crise seja contida. “A cada dia o custo da indecis�o � enorme. Em algum momento precisa haver uma declara��o de vit�ria”, afirmou ontem na Cidade do M�xico o secret�rio-geral da OCDE, Angel Gurria, ressaltando que a prote��o financeira da Uni�o Europeia foi dada com quase dois anos de atraso.


Na vis�o de integrantes da Uni�o Europeia a crise n�o se resume � Europa e, por isso, para estancar o sangramento deve haver participa��o de parceiros internacionais. Ou seja, do G-20. “Esperamos compreens�o e apoio de nossos parceiros”, disse ontem o comiss�rio de Assuntos Econ�micos e Monet�rios da Uni�o Europeia, Olli Rehn, antes de iniciar a reuni�o. Nesse sentido, depois de confirmado acordo para elevar os fundos de resgate da Zona do Euro, China e Jap�o seriam os primeiros a confirmar suas remessas, com empr�stimos de US$ 100 bilh�es e US$ 50 bilh�es, respectivamente.

Economias �ncoras

O apoio de economias mais s�lidas da Zona do Euro � essencial para que o bloco n�o naufrague e n�o repita a trag�dia grega, declarou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em evento ontem em Cingapura. Ele acredita que Espanha, It�lia e Portugal n�o devem recorrer a resgates financeiros para equacionar suas elevadas d�vidas, mas pontuou que Alemanha e outras na��es ter�o papel preponderante para evitar a imers�o coletiva. “Acho que a Uni�o Europeia tem de lidar com a Gr�cia como um elemento, mas a chave vai ser realmente o sucesso de alguns dos maiores pa�ses, como It�lia ou Espanha”, disse Zoellick em discurso direcionado a autoridades alem�s. Isso porque � forte a oposi��o alem� � libera��o de mais dinheiro ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI) para combater a crise.


A Alemanha, maior economia da Zona do Euro, defende que os atuais acordos europeus de resgate s�o suficientes e que aument�-los poderia significar um sinal para os mercados de que a regi�o espera por mais problemas em pouco tempo. Al�m disso, poderia resultar em novos rebaixamentos nas notas de classifica��o de d�vidas de integrantes do bloco. Amanh�, o Bundestag, parlamento alem�o, deve votar o acordo para fornecer novo resgate financeiro � Gr�cia, que foi aceito no in�cio do m�s, mas enfrenta oposi��o da popula��o. O objetivo desses empr�stimos � evitar um calote generalizado, j� que o setor banc�rio europeu est� abarrotado de t�tulos de d�vida nacionais de pa�ses com economias enfraquecidas, como a Gr�cia.
Em entrevista � revista Der Spiegel, que dever� ser publicada amanh�, pela primeira vez um ministro alem�o disse ser favor�vel � exclus�o da Gr�cia da Zona do Euro. “As chances da Gr�cia de se regenerar e se tornar mais competitiva s�o com certeza maiores fora da uni�o monter�ria do que se o pa�s permanecer na Zona do Euro”, disse o ministro do Interior da Alemanha, Hans-Peter Friedrich, em um resumo da mat�ria publicado ontem no site da revista.


Apesar da necessidade de uni�o do grupo europeu, o presidente do Banco Mundial se diz, em tom cauteloso, otimista quanto a uma rea��o de alguns pa�ses j� neste ano. Contrariando a previs�o da Comiss�o Europeia, que prev� varia��o negativa do Produto Interno Bruto (PIB) para quase metade dos integrantes da Zona do Euro, Zoellick acredita em crescimento. Mas espera primeiro a tomada de posi��o de alguns pa�ses. “� muito cedo para dizer, em parte porque depende de outras a��es a serem tomadas pelos gregos”, disse ele sobre o �ltimo empr�stimo concedido ao pa�s, de 130 bilh�es de euros, acrescentando que “dada a situa��o pol�tica diante das reformas em alguns pa�ses, vai ser importante que a Alemanha e outros l�deres mostrem alguma esperan�a com as reformas”.

 

 


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