A mulher do fot�grafo brit�nico Paul Conroy afirmou neste domingo � r�dio BBC que seu marido, ferido em Homs junto com a jornalista francesa Edith Bouvier, rejeitou uma proposta de ser retirado pelo Crescente Vermelho s�rio, por falta de confian�a na organiza��o humanit�ria. "Assim, por causa disso, ele preferiu n�o partir com eles, a n�o ser que fosse acompanhado por algu�m da embaixada da Gr�-Bretanha ou da Fran�a", declarou Kate Conroy.
"Posso compreender os motivos dele, mas pelas in�meras conversas que mantive com deputados, com o Foreign Office e outras autoridades, sei que n�o v�o enviar um oficial para acompanh�-lo", disse a mulher do fot�grafo independente que trabalha, principalmente, para o Sunday Times.
"Acho que deveria ent�o compreender que eles (do Crescente Vermelho) t�m uma dimens�o internacional e que isto garante uma prote��o suficiente para que seja retirado, de forma segura", considerou Kate Conroy.
"Gostaria, de qualquer forma, que algu�m da embaixada dissesse 'esque�amos o protocolo, vamos ajud�-lo a sair da�', mas sei que isto n�o vai acontecer", acrescentou.
Neste domingo, o porta-voz do Crescente Vermelho em Damasco informou que a retirada dos feridos, entre eles Paul Conroy e Edith Bouvier, bloqueados em Homs, cidade destru�da pelo Ex�rcito s�rio, ocorreria na segunda-feira.
Uma jornalista estrangeira envolvida nas negocia��es chegou a afirmar no s�bado � AFP que, por duas vezes, as ambul�ncias da organiza��o humanit�ria se dirigiram ao bairro de Baba Amr, mas foram bloqueadas por membros do Ex�rcito s�rio Livre (ASL, na sigla em ingl�s), formado por militares dissidentes.
O ASL acusou o regime de ter parado nove feridos que acabaram sendo evacuados na sexta-feira, mas o Comit� internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegou � conclus�o de que "isto era totalmente falso", acrescentou ela.
As duas organiza��es humanit�rias conseguiram na sexta-feira, pela primeira vez, retirar sete feridos e 20 mulheres e crian�as de Baba Amr.