A redu��o do spread banc�rio, diferen�a entre taxa de capta��o de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empr�stimos, continua sendo prioridade do governo, segundo o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em audi�ncia p�blica no Senado, hoje. Essa �, segundo ele, uma determina��o da presidenta Dilma Rousseff. O presidente da autoridade monet�ria garantiu aos senadores que o governo n�o est� de “m�os vazias” quando o assunto � reduzir spread no pa�s.
De acordo com Tombini, medidas do governo t�m ajudado a reduzir essa diferen�a entre o custo de capta��o e as taxas de juros oferecidas aos clientes que pegam dinheiro emprestado. Ele citou a aprova��o do cadastro positivo, que contribui para melhorar a qualidade das informa��es sobre os bons clientes banc�rios. Segundo Tombini, quanto mais informa��es sobre o cliente o banco tem, melhores s�o as avalia��es do risco de inadimpl�ncia.
Outra medida citada por Tombini � a redu��o do limite das opera��es de cr�dito registradas no Sistema de Informa��es de Cr�dito (SCR) do BC. A partir de 30 de abril, o SCR identificar� os clientes com opera��es totais acima de R$ 1 mil por institui��o financeira. Atualmente, essas informa��es s�o fornecidas para opera��es acima de R$ 5 mil. De acordo com Tombini, essa medida tamb�m melhora a qualidade da informa��o para o BC e para as institui��es financeiras.
Tombini tamb�m destacou a cria��o da Central de Cess�es de Cr�dito (C3), sistema operado pela C�mara Interbanc�ria de Pagamentos (CIP), que registra as compras e vendas de carteiras de cr�dito entre bancos. Segundo Tombini, a medida ajuda a aumentar a competi��o no sistema financeiro e, por consequ�ncia, impacta na redu��o do spread. Aliada � cria��o da C3, Tombini lembrou que tamb�m h� medidas para estimular a compra de carteiras de cr�dito de institui��es pequenas por bancos maiores que tamb�m tem o efeito de aumentar a competi��o no sistema financeiro.