A produ��o e as vendas da ind�stria de transforma��o paulista dever�o crescer nos pr�ximos meses, interrompendo a s�rie de quedas que vem sendo registrada pelo Indicador de N�vel de Atividade (INA) que, em janeiro, recuou 0,8% sobre dezembro com ajuste sazonal e 4,1% sem o ajuste. De acordo com a previs�o apresentada hoje pelo diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos (Depecom) da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Francini, o setor deve ter uma expans�o de 1,2% este ano.
Ele observou que o segundo semestre do ano passado foi ruim para o setor e, por isso, v� com cautela esse processo de retomada. Mas disse que j� h� dados que mostram uma melhoria da atividade em fevereiro. Em janeiro, os dois piores desempenhos ocorreram na ind�stria de m�quinas, aparelhos e materiais el�tricos e nas montadoras de ve�culos.
No setor el�trico, segundo Francini, a queda de 5,6% com ajuste sazonal, em janeiro, se deveu � concorr�ncia dos importados . No quarto trimestre do mano passado, 38,4% do consumo de produtos do setor no mercado interno foram de bens fabricados no exterior. Essa participa��o estrangeira fez com que as vendas reais despencassem em janeiro 43,4% em rela��o ao resultado de dezembro. J� a diminui��o de 5,7% constatada na ind�stria automobil�stica foi atribu�da a f�rias coletivas.
Na avalia��o do economista da Fiesp, a queda do d�lar, cotado em m�dia a R$ 1,70, leva a “uma fragiliza��o da ind�stria”. Ele, no entanto, reconheceu que as medidas tomadas pelo governo para impulsionar a economia, como os incentivos fiscais para o setor da linha branca (eletrodom�sticos como fog�es, geladeiras e m�quinas de lavar roupa) est�o provocando uma rea��o positiva.
Quanto ao N�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (Nuci), houve ligeira recupera��o, com a taxa passando de 78,4% em dezembro para 79% em janeiro, mas ainda abaixo da medi��o feita em janeiro de 2011 (80,7%).