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Estado de Minas

Compra de ve�culos e despesas de in�cio de ano aumentaram a inadimpl�ncia diz BC


postado em 28/02/2012 18:27

A eleva��o da inadimpl�ncia das pessoas f�sicas em janeiro est� relacionada principalmente a despesas t�picas de in�cio de ano e foi influenciada por excessos cometidos pelos consumidores na compra de ve�culos, disse hoje o chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. Segundo ele, a perspectiva � que os atrasos nos pagamentos parem de crescer nos pr�ximos meses.

“O mercado de trabalho est� bom, a infla��o est� caindo e as institui��es financeiras est�o mais criteriosas na hora de concederem cr�dito. Isso certamente vai se refletir em taxas menores daqui para a frente”, disse Maciel.

O chefe de departamento do BC tamb�m destacou que a concentra��o de pagamentos no in�cio de ano, como impostos, matr�culas escolares e gastos com f�rias deixa os correntistas com menos recursos. “O in�cio de ano traz press�o sobre as despesas que �s vezes resulta em atrasos nos pagamentos”.

Dados divulgados hoje pelo BC revelam que a inadimpl�ncia das pessoas f�sicas atingiu 7,6% em janeiro, no maior n�vel desde dezembro de 2009 (7,7%). Para Maciel, boa parte do crescimento do calote tem origem em consumidores que financiaram ve�culos no fim de 2010 e in�cio de 2011 e foram surpreendidos pelas medidas de conten��o do cr�dito anunciadas na �poca.


“As medidas macroprudenciais tiveram impacto exatamente nesse segmento. As modalidades [de financiamentos] de prazos mais longos ficaram mais onerosas e afetaram esses consumidores”, explicou Maciel. Ele destacou que os empr�stimos para a compra de autom�veis cresceram 49% em 2010 e 23% em 2011. “Esse ciclo de cr�dito se reflete nas taxas de inadimpl�ncia”.

No m�s passado, a taxa de inadimpl�ncia – definida pelo BC como atrasos superiores a 90 dias – nos financiamentos de ve�culos atingiu 8,1%. Outras modalidades de cr�dito a pessoas f�sicas, no entanto, registraram taxas maiores. Na aquisi��o de outros bens (exceto autom�veis), a taxa correspondeu a 14% em janeiro, ante 13,9% em dezembro.

Na avalia��o do chefe de departamento do BC, a inadimpl�ncia representa o principal obst�culo para a queda do spread banc�rio (diferen�a entre os juros que os bancos pagam para captar recursos de clientes e as taxas cobradas nos empr�stimos e financiamentos). “Dada a resist�ncia de a inadimpl�ncia recuar, esse � um fator que se apresenta preponderante neste momento para a manuten��o dos spreads”.

Em janeiro, a m�dia do spread banc�rio embutido nas opera��es de cr�dito subiu para 27,8% ao ano, interrompendo uma trajet�ria de queda que se verificava desde novembro. Para as pessoas f�sicas, o indicador aumentou de 33,7% ao ano em dezembro para 34,9% ao ano no m�s passado. Para as empresas, a eleva��o passou de 17,9% ao ano para 18,5%.


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