Os pre�os do petr�leo fecharam em baixa nesta ter�a-feira em Nova York, em um mercado preocupado com a fragilidade da demanda mundial, especialmente ap�s a publica��o de indicadores pouco alentadores nos Estados Unidos.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em abril perdeu 2,01 d�lares em rela��o a segunda-feira no New York Mercantile Exchange (Nymex), e fechou em 106,55 d�lares. Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em abril fechou em 121,55 d�lares, em queda de 2,62 d�lares em rela��o � segunda-feira.
Assim, os pre�os do petr�leo continuavam o marcado movimento de corre��o iniciado na segunda-feira, ap�s uma alta quase ininterrupta desde fevereiro, que na sexta-feira culminou nos n�veis mais altos desde maio de 2011.
"Come�amos a ver cerca preocupa��o" do mercado, disse Bart Melek, da TD Securities. "A economia americana talvez n�o seja t�o s�lida quanto parece, como mostram as cifras de pedidos de bens dur�veis, que n�o foram t�o positivas como desej�vamos". As ordens de bens dur�veis ca�ram 4% em janeiro nos Estados Unidos, depois de tr�s meses consecutivos de alta, o que representa uma redu��o tr�s vezes maior que a esperada pelos analistas.
Por outro lado, a confian�a dos lares americanos melhorou consideravelmente em fevereiro e alcan�ou seu n�vel mais alto em um ano, apesar de uma queda dos pre�os das moradias em dezembro, uma tend�ncia que se repete pelo oitavo m�s consecutivo.
Os investidores se preocupam tamb�m com o aumento atual dos pre�os do petr�leo e das repercuss�es que isso pode ter nos consumidores. "Com n�veis semelhantes, os pre�os do petr�leo podem prejudicar o crescimento (...) e a economia mundial", completou Melek. "Isso poder� se traduzir na queda da demanda", completou.
No entanto, os pre�os do petr�leo n�o dever�o retroceder de forma prolongada, pois o mercado est� sustentado pelas crescentes tens�es geopol�ticas entre os pa�ses do Ocidente e o Ir�, que amea�ou interromper seu fornecimento de petr�leo � Europa.
Al�m disso, a nova opera��o de cr�dito de tr�s anos para as institui��es financeiras da Zona Euro, que ser� fechada nesta semana pelo Banco Central Europeu, "poder� aportar um novo fluxo de liquidez ao mercado e impulsionar os pre�os do barril", dirigindo os investidores para as mat�rias-primas, afirmaram especialistas do Commerzbank.