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Estado de Minas

'Xerife' dos bancos barra t�tulo grego

BCE, o banco central da Europa, pro�be a oferta de pap�is da d�vida da Gr�cia como aval para concess�o de cr�dito


postado em 29/02/2012 06:00 / atualizado em 29/02/2012 10:12

O Banco Central Europeu (BCE) isolou a Gr�cia das institui��es financeiras que ter�o acesso � opera��o de refinanciamento de suas d�vidas na Europa. Nesta quarta-feira, a autoridade monet�ria dever� lan�ar a segunda opera��o de empr�stimos num prazo de tr�s anos com fundos ilimitados. O objetivo � alimentar com liquidez os bancos da Zona do Euro, desestabilizados pela crise. Ontem o BCE anunciou que no momento n�o aceita os t�tulos da d�vida grega como garantia para as institui��es que buscam o refinanciamento. Para isso, levou em conta o rebaixamento da d�vida da Gr�cia pela ag�ncia Standard & Poor's, que situou o pais na categoria calote seletivo (selective default).

A decis�o do BCE afeta, em especial, os pr�prios bancos gregos, os que mais t�m d�vida p�blica de seu pa�s e que at� agora as apresentavam ao 'xerife' do mercado financeiro europeu como garantia para solicitar cr�ditos. O BCE informou que os bancos centrais nacionais poderiam prover liquidez usando a chamada "assist�ncia de liquidez de emerg�ncia", at� que o esquema de qualifica��o de colaterais (as garantias dadas como aval para a opera��o de cr�dito), de 35 bilh�es de euros, seja ativado, tornando os b�nus gregos novamente eleg�veis em princ�pio, o que deve acontecer em meados de mar�o.

Diante disso, economistas e analistas de mercado ouvidos pelo Estado de Minas n�o esperam um calote grego. "Quando uma institui��o financeira faz uma posi��o alavancada (empr�stimos), tem que deixar garantias em dinheiro, a��es ou bens porque, se algo sair errado, isso evita que essa opera��o contamine outras esferas do sistema financeiro", explica Andr� Perfeito, economista da Gradual Investimentos. Para os especialistas, a economia real na Europa, em contraposi��o � do mundo financeiro, que tem mais liquidez, parou de piorar.

Para Ant�nio Madeira, economista-chefe da MCM Consultores, o bloqueio imposto � Gr�cia � um procedimento do BCE. Na opini�o dele, a situa��o se normalizar� em mar�o, quando houver a troca de pap�is na Gr�cia, j� que o pa�s vai emitir novos t�tulos, com vencimento at� 2042. Ontem, foram registrados novos protestos contra as medidas de austeridade em frente ao Parlamento grego. "As medidas t�m o objetivo de melhorar a situa��o da economia europeia, mas s�o paliativas. O cen�rio continua nebuloso da Zona do Euro", avalia Felipe Queiroz, analista da Austin Rating, ag�ncia classificadora de risco.

Ajustes em Portugal seguem com riscos


Pela terceira vez, nesta ter�a-feira, em Lisboa, os credores internacionais da Uni�o Europeia (UE) e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) conclu�ram que o ajuste de Portugal para o programa de resgate de 78 bilh�es de euros est� encaminhado, mas alertaram que desafios e riscos de recess�o continuam. "A meta de d�ficit fiscal para 2012 permanece dentro do alcance. Espera-se que ela chegue a 4,5% do Produto Interno Bruto(PIB) com as atuais pol�ticas, desde que os riscos de recess�o no cen�rio econ�mico n�o se materializem", informou a troika (miss�o de assist�ncia t�cnica que integra membros do Fundo Monet�rio Internacional, Comiss�o Europeia e Banco Central Europeu). (Com ag�ncias)


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