Terminou sem acordo a segunda rodada de negocia��o entre Brasil e M�xico sobre o acordo automotivo assinado pelo Mercosul com o pa�s norte-americano, deixando em aberto a possibilidade de anula��o do tratado. Uma nova reuni�o prevista para hoje foi cancelada, sem explica��es, e a delega��o mexicana deixou o Pa�s antes do previsto.
O governo brasileiro insiste na cria��o de um mecanismo que limite as exporta��es mexicanas de autom�veis. Por tr�s da insist�ncia, est� a desconfian�a de que montadoras chinesas, europeias e dos EUA usem o M�xico como simples plataforma de exporta��o para o Brasil.
O governo do presidente Felipe Calder�n requer 30% de conte�do mexicano nos ve�culos produzidos em seu pa�s. J� o Brasil aumentou em 30 pontos porcentuais o IPI de autom�veis que n�o detenham 65% de conte�do nacional ou regional.
Procurada, a Embaixada do M�xico em Bras�lia informou apenas que as negocia��es ainda est�o em curso.
Oficialmente, os negociadores mexicanos se retiraram e o di�logo bilateral continuar� por telefone porque era preciso “fazer consultas” ao setor empresarial e ao governo.
Outra proposta do Brasil � a amplia��o do acordo para incluir ve�culos pesados e m�quinas agr�colas, setores em que o Pa�s � competitivo. A renegocia��o do acordo, em vigor desde novembro de 2002, foi acertada pela presidente Dilma Rousseff com Calder�n. Incomoda ao Brasil o d�ficit na balan�a comercial com o M�xico causado pelo forte aumento nas exporta��es mexicanas de ve�culos nos �ltimos tr�s anos.