O �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Getulio Vargas (FGV), fechou o m�s de fevereiro em 0,24%. A taxa � inferior � apurada na semana encerrada no �ltimo dia 22 (0,27%) e menor do que a constatada na primeira semana do m�s (0,46%). No acumulado do bimestre, o �ndice atingiu 1,06% e, nos �ltimos 12 meses, 5,62%.
Essa redu��o na velocidade inflacion�ria foi influenciada pelo grupo educa��o, leitura e recrea��o, que teve decr�scimo de 1,01% para 0,03%. De acordo com a FGV, o reajuste das mensalidades escolares deixou de pressionar a taxa. Os cursos formais tinham apresentado eleva��o de 1,98% na apura��o passada e, neste levantamento, a varia��o ficou em 0,03%.
Mais tr�s grupos apresentaram aumentos de pre�os em �ndices menores do que na pesquisa anterior: sa�de e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,42%), sob o efeito dos medicamentos (de 0,42% para 0,12%); despesas diversas (de 0,3% para 0,16%), com destaque para a ra��o animal (de 0,89% para 0,08%); e comunica��o (de 0,14% para 0,04%) puxada pela tarifa de telefone residencial (de 0,37% para 0,03%).
Nos demais grupos analisados, ocorreram aumentos da taxa m�dia, como em habita��o (de 0,31% para 0,53%), em consequ�ncia do custo mais elevado para contratar empregada dom�stica (de 0,89% para 2,15%). No grupo vestu�rio, a taxa ficou em 0,02%, depois de apresentar defla��o de 0,14%. Em transportes, o IPC-S passou de 0,3% para 0,31%, com a alta no servi�o de reparo para autom�vel (de 1,06% para 1,56%).
Os cinco itens de maiores impactos sobre o IPC-S foram: empregada dom�stica mensalista (de 0,89% para 2,15%), tarifa de �nibus urbano (de 1,44% para 0,73%); refei��es em bares e restaurantes (de 0,38% para 0,37%); servi�o de reparo em autom�vel (de 1,06% para 1,56%) e aluguel residencial (de 0,49% para 0,5%).