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Estado de Minas

Reuni�o de c�pula europeia discutir� disciplina fiscal


postado em 01/03/2012 12:59

Os l�deres da Uni�o Europeia (UE), reunidos em Bruxelas nesta quinta-feira, v�o tentar acabar com as diverg�ncias sobre as formas de impulsionar o crescimento, em uma c�pula dedicada ao plano alem�o de disciplina fiscal na Europa.

"Tenho certeza de que ir�o concordar comigo que um pouco menos de drama n�o faria mal a ningu�m", disse o presidente da Comiss�o Europ�ia, Jos� Manuel Barroso antes do encontro, que come�a �s 18H00 (14H00 de Bras�lia).

Chefes de Estado e de Governo da UE discutir�o durante dois dias medidas para impulsionar o crescimento em um continente que vai terminar o ano em recess�o, de acordo com previs�es recentes, e atormentado pelo desemprego, que atingiu um recorde de 10,7% no bloco dos 17 pa�ses da Eurozona.

"A UE, nos �ltimos meses, dedicou suas aten��es para a estabilidade financeira", destacou o mandat�rio belga, Elio di Rupo.

Mas, as opini�es dos 27 s�o "muito diferentes", acrescentou Di Rupo, evocando o eixo franco-alem�o e as receitas econ�micas defendidas por 12 pa�ses, liderados pelo primeiro-ministro brit�nico David Cameron.

"Os objetivos s�o os mesmos, os meios para atingir estes objetivos s�o completamente diferentes", lamentou o primeiro-ministro da B�lgica.

Doze pa�ses, entre os quais a Espanha, enviaram uma carta ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e para Barroso, pedindo "um forte est�mulo com sinais espec�ficos para impulsionar o crescimento europeu".

Desta forma, a Espanha espera obter aliados para rever suas metas de d�ficit para 2012, sobretudo entre os pa�ses perif�ricos que tiveram que adotar as draconianas medidas de austeridade exigidas pro Bruxelas.

Tudo indica que este ser� o tema mais importante da reuni�o depois do cancelamento da reuni�o de l�deres da Eurozona, que estava prevista para sexta-feira para decidir o refor�o do Pacto de Estabilidade Europeu, o fundo de resgate permanente criado para ajudar os pa�ses com problemas financeiros nos mercados da d�vida.

Os europeus decidiram adiar esta decis�o para o final de mar�o com o objetivo de dar mais tempo a Berlim, que est� muito reticente na cria��o desta "porta corta-fogo" t�o resistente, afirmou uma fonte europeia.

A Alemanha, maior economia da Europa, acredita que n�o h� urg�ncia para dar mais for�a a esta porta corta-fogo, apesar da press�o da comunidade internacional e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI).

Os l�deres europeus esperam que o novo pacto entre em vigor em julho com uma capacidade de empr�stimo de 500 bilh�es de euros, substituindo o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

A ideia � aumentar a capacidade para 750 bilh�es de euros, dar poder para que possa investir no mercado de d�vida e recaptalizar os fr�geis bancos europeus.

No entanto, todos os l�deres europeus acreditam que a Alemanha ceder�, sobretudo depois que a maioria dos pa�ses da UE assinarem um restrito pacto de conduta fiscal.

A sua ratifica��o foi ofuscada, no entanto, pelo an�ncio da Irlanda de realizar um referendo sobre o pacto que obriga os signat�rios a incorporar na sua legisla��o uma "regra de ouro" de equil�brio or�ament�rio que pune os infratores.


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