(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mercado ignora extens�o do IOF nos empr�stimos externos e d�lar volta a cair


postado em 01/03/2012 20:00

O mercado ignorou a extens�o do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) de 6% para as opera��es externas de c�mbio com liquida��o em tr�s anos, anunciada hoje (1º) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O d�lar caiu 0,46% no preg�o desta quinta-feira e devolveu parte da valoriza��o de 1,25% obtida na v�spera, de acordo com o analista Eduardo Matsura, da Corretora Souza Barros.

Ele disse � Ag�ncia Brasil que os analistas em geral aguardavam “medidas mais incisivas” de combate � desvaloriza��o do d�lar. Expectativa que levou a moeda norte-americana a esbo�ar rea��o no �ltimo preg�o de fevereiro, depois de seguidas quedas. Como o alcance da medida anunciada � praticamente in�cuo, segundo ele, “o mercado reagiu com uma certa apatia, n�o houve rea��o nenhuma”, e o d�lar caiu mais um pouco, fechando em R$ 1,712 para venda.

Especialista em mercado financeiro, o economista Victor Jos� Hohl, do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, ressaltou que “a medida � fraca e ajuda pouco”. Na concep��o dele, � prov�vel que o Minist�rio da Fazenda tenha ampliado a cobran�a do IOF nas opera��es de tr�s anos para sentir o poss�vel resultado da medida e adotar outros rem�dios mais � frente, como a gradativa redu��o da taxa b�sica de juros (Selic).

Victor Hohl destaca, por�m, que a situa��o � complicada. Se o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) baixar a Selic bruscamente, vai provoca infla��o. Por outro lado, acrescentou, h� excesso de liquidez no mercado mundial, provocado pelas emiss�es de d�lares nos Estados Unidos e de euros na Europa para salvar os bancos deles.

O economista explicou que esse dinheiro procura aplica��es rent�veis pelo mundo, e o Brasil � o pa�s que paga melhor taxa de juros. Da� a enxurrada de d�lares especulativos no pa�s. Hohl alerta que n�o adianta o Banco Central comprar moeda norte-americana para "enxugar o mercado" porque as compras t�m um custo de carregamento excessivamente alto para o pa�s, com a emiss�o de t�tulos que aumenta mais ainda a d�vida p�blica.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)