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Estado de Minas

Passageiros ficam ref�ns das rodovias com voos suspensos em tr�s aeroportos

Indefini��o da Anac com rela��o a tr�s aeroportos mineiros deixa estudantes, turistas e empres�rios ref�ns das rodovias


postado em 02/03/2012 06:00 / atualizado em 02/03/2012 07:45

O universit�rio de Diamantina ter� de esperar um pouco mais para encontrar os pais na capital; o empresariado de Patos de Minas, no Alto Parana�ba, ter� de enfrentar mais de cinco horas de carro para se deslocar at� BH, problema semelhante ao do turista que deseja ir para S�o Jo�o del-Rei. Diante da indecis�o da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) quanto � suspens�o dos voos comerciais dos aeroportos das tr�s cidades, passageiros ficaram na m�o e com poucas op��es de deslocamento. Quem estava acostumado a chegar ao destino em menos de uma hora vai ter de se contentar com as estradas por algum tempo. A falta de brigadas de inc�ndio treinadas, entre outras exig�ncias, est� no centro da pol�mica que culminou na suspens�o.

Sem a possibilidade de optar pelo trajeto pelo ar, a alternativa para aqueles que v�o de Belo Horizonte para Patos de Minas � passar mais de cinco horas em estradas, cruzando as BRs 262 e 354. O preju�zo � considerado grande para a economia da cidade, tida como importante polo para a regi�o. O secret�rio municipal de Governo, Marcos Andr� Alamir, afirma que a maioria dos viajantes s�o empres�rios dos setores leiteiro e de gr�os, profissionais liberais e servidores p�blicos de �rg�os federais. “Espero o retorno dos voos comerciais para a cidade o mais r�pido poss�vel. O preju�zo para a economia � muito grande. Apesar de o n�mero de passageiros ser pequeno em rela��o a grandes aeroportos, ajuda a girar os recursos”, afirma Alamir.

Rumando para Diamantina, muitas vezes os avi�es se encontravam abarrotados nos �ltimos anos, com a presen�a de universit�rios e dois tipos de viajantes: os interessados em descobrir as belezas da cidade hist�rica e aqueles que iam em busca de tratamento m�dico. A demanda era t�o grande que a prefeitura tentava uma liga��o di�ria com a capital. “Afeta demais. � um voo muito importante para a cidade. A universidade tem mais de 10 mil alunos e atende at� pessoas de cidades maiores”, afirma o diretor da Associa��o Comercial de Diamantina, Leonardo Pinheiro. Apesar do preju�zo, ele concorda com os riscos de n�o se ter uma brigada de inc�ndio e critica a lentid�o da administra��o do aeroporto em tomar as provid�ncias necess�rias para compor a equipe. “A brigada nunca funcionou. A administra��o teve tr�s anos para resolver e n�o fez nada”, diz ele.

Fachada do aeroporto de Diamantina, um dos três que estão com voos suspensos em Minas (foto: Paulo Arumaa/Divulgação)
Fachada do aeroporto de Diamantina, um dos tr�s que est�o com voos suspensos em Minas (foto: Paulo Arumaa/Divulga��o)
A decis�o sobre a reativa��o dos voos nos tr�s aeroportos do interior de Minas deve ser tomada na pr�xima reuni�o da diretoria da Anac, marcada para ter�a-feira. At� l�, eles permanecem com funcionamento restrito, o que significa que apenas os voos em opera��o est�o autorizados e novas demandas devem ser analisadas depois de definido se o plano de trabalhos proposto pela Secretaria Estadual de Transportes e Obras P�blicas (Setop) ser� aceito e, com isso, as administradoras dos aeroportos ter�o mais prazo para cria��o das brigadas de inc�ndio.

Espera

Acontece que n�o h� mais voos autorizados. Em janeiro, a ag�ncia reguladora encaminhou of�cio � Trip Linhas A�reas, �nica a operar nos tr�s munic�pios, comunicando a obrigatoriedade do pedido de cancelamento de seus voos, o que foi feito de prontid�o. Com isso, a Anac n�o precisou suspender pousos e decolagens, sendo necess�rio apenas sinalizar o “funcionamento restrito” das unidades, segundo nota enviada pela ag�ncia. A restri��o significa que novas autoriza��es s� ser�o emitidas depois da defini��o da diretoria. Como a companhia foi orientada a pedir cancelamento das antigas, n�o h� mais rotas para os tr�s destinos.

Com isso, essas cidades devem ficar sem aeroporto por pelo menos um m�s. Se a Anac se definir por aceitar o plano de trabalho do governo de Minas, a companhia a�rea precisar� de aproximadamente 15 dias para obter nova autoriza��o e, depois disso, ser�o necess�rios mais 15 dias para a retomada das opera��es – per�odo usado para planejamento e venda de passagens. “Temos todo interesse em solucionar o problema. A gente quer voar. S�o mercados importantes e contribuem n�o s� com a venda de passagens, mas com a integra��o da rede de conex�o da companhia”, afirma o diretor de Marketing da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula, ressaltando que somando S�o Jo�o del-Rei, Patos de Minas e Diamantina, a empresa atua em 12 cidades mineiras e tem  escolha estrat�gica no estado.


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