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Estado de Minas

D�lar segue o mercado de c�mbio no exterior


postado em 05/03/2012 10:35

O mercado internacional come�ou o dia ajudando o governo brasileiro a controlar a valoriza��o excessiva do real. Apesar de o d�lar iniciar os neg�cios no Brasil em queda de 0,35% no balc�o, �s 10h15 j� apresentava alta de 0,17% a R$ 1,736. Essa recupera��o ainda n�o � firme e os investidores est�o de olho no desenrolar dos fatos do dia.

Na semana passada, diante da realiza��o do leil�o do Banco Central Europeu (BCE), que injetou mais de 529 bilh�es de euros no mercado, a equipe econ�mica intensificou sua a��o no mercado, tanto por meio de mais leil�es de compra de d�lares feitos pelo Banco Central (BC), quanto por mudan�as nas regras do mercado de c�mbio promovidas pelo Minist�rio da Fazenda. Os analistas consideraram os efeitos pontuais e os investidores refor�aram a avalia��o de que as interven��es ser�o repetidas, se houver necessidade.

E a percep��o � de que ela surgir� mais cedo ou mais tarde. "Ainda h� fluxo positivo e o cen�rio de queda do d�lar permanece, mas o governo est� atento e com as medidas j� tomadas n�o d� para especular muito. Hoje, o combate � alta do real est� sendo ajudado pelo ambiente externo e as cota��es n�o devem oscilar muito na abertura", disse um experiente operador. Ele acrescentou, no entanto, que os investidores est�o sens�veis e pode haver mudan�as repentinas de humor nos mercados.

�s 9h50, o d�lar index mostrava queda de 0,03%, depois de subir um pouco antes. Nesse mesmo hor�rio, o euro era negociado a US$ 1,3207, ante US$ 1,3198 no final da tarde de sexta-feira, em Nova York. Diante das moedas emergentes, o d�lar mostrava-se mais forte nesse mesmo hor�rio, embora j� tivesse perdido um pouco o vigor. O d�lar norte-americano subia 0,41% em rela��o ao d�lar australiano, 0,35% em compara��o ao d�lar canadense e 0,70% ante o d�lar neozeland�s.

L� fora, o mercado parece tenso com a falta de novidades positivas e a extensa agenda que tem pela frente, no decorrer desta semana. Para os pr�ximos dias tem de tudo - n�meros de emprego nos EUA, atividade na Europa, infla��o na China e decis�o sobre a taxa b�sica de juros no Brasil - mas o �pice ser� na quinta-feira, com o fim do prazo de ades�o � troca da d�vida da Gr�cia. Hoje, as emo��es adicionais v�m da China, que determinou uma meta de crescimento para 2012 no n�vel mais baixo em oito anos. Isso alimenta as preocupa��es com a recupera��o global, j� que o gigante asi�tico continua sendo visto como um dos motores da retomada econ�mica. Al�m disso, saiu o �ndice PMI do setor de servi�os na zona do euro, que caiu mais que o esperado.

O outro evento de destaque nesta segunda-feira � a reuni�o dos presidentes dos Bancos Centrais, na Basileia. Segundo o enviado especial do Grupo Estado, Jamil Chade, na agenda da reuni�o h� pelo menos dois pontos que s�o destaque: a situa��o dos pa�ses endividados da Europa e o resgate grego, al�m da necessidade de coordena��o das interven��es de bancos centrais nas diversas economias. Representantes do pa�ses emergentes t�m declarado sua frustra��o em rela��o � atitude dos BCs dos pa�ses ricos de agir sem consult�-los. Por�m, n�o est�o previstas entrevistas oficiais ao final do encontro.

J� a presidente Dilma Rousseff est� na Alemanha de onde desautorizou toda e qualquer declara��o sobre pol�tica monet�ria que n�o venha do Banco Central. A bronca foi dada quando pediram que Dilma comentasse as declara��es feitas pelo secret�rio especial de Assuntos Internacionais, Marco Aur�lio Garcia. Ontem, ele disse que o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) reduziria a Selic moderadamente e, hoje, isso � comentado pelo mercado de juros. A conferir.


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