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Estado de Minas

Baixo crescimento da ind�stria da transforma��o contribuiu para desacelera��o da economia, diz IBGE


postado em 06/03/2012 11:45

O crescimento da ind�stria da transforma��o, apenas 0,1%, em 2011, foi um dos principais respons�veis pela desacelera��o da economia brasileira, que cresceu 2,7% no ano passado, depois de uma alta de 7,5% em 2010. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o baixo crescimento desse segmento da ind�stria foi puxado pelas quedas na produ��o de setores como vestu�rio, metalurgia, autom�veis e m�quinas e material el�trico.

Segundo o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, a economia brasileira, como um todo, sentiu o impacto da crise econ�mica mundial. De acordo com ele, esse impacto foi sentido de forma mais intensa pela ind�stria da transforma��o.

“H� uma conjuntura que vem, desde 2008, de incerteza. Voc� tem o resto do mundo que est� incerto e uma economia brasileira que teve que se organizar, dentro desse cen�rio de incerteza. Portanto, h� um mercado que est� exportando menos. E voc� teve que ter pol�ticas monet�rias, tentando controlar a quest�o dos pre�os. Teve pol�ticas do Banco Central para a taxa de c�mbio, mantendo a estabilidade. H� v�rios fatores”, disse.

Segundo ele, quando se tem “uma desacelera��o, tanto no consumo quanto no investimento, quem sente esse impacto imediatamente � a ind�stria da transforma��o”. “A ind�stria da transforma��o sentiu um impacto maior na sua rela��o com o resto do mundo, ou seja, com as exporta��es. Em menor parte, houve um impacto da diminui��o do consumo das fam�lias e dos investimentos dentro do pa�s”, completou Olinto.

Apesar do desempenho de quase estabilidade da ind�stria de transforma��o, a ind�stria como um todo teve um crescimento de 1,6%, sustentado principalmente pelas altas nos setores de constru��o civil (3,6%), extrativa mineral (3,2%) e produ��o e distribui��o de eletricidade, g�s e �gua (3,8%).

A agropecu�ria foi o principal motor que impulsionou a economia em 2011, com um crescimento de 3,9%, influenciado pelo aumento da produ��o nos cultivos de algod�o, fumo, arroz, soja e mandioca, apesar das quedas nos plantios de cana-de-a��car, caf� e trigo.

Os servi�os, que respondem por dois ter�os do PIB, tiveram uma expans�o de 2,7%, com destaque para os servi�os de informa��o, que cresceram 4,9% em 2011.

O consumo das fam�lias teve um aumento de 4,1%, o oitavo crescimento consecutivo, mas inferior ao registrado em 2010 (6,9%). J� a forma��o bruta de capital fixo (investimentos) e o consumo do governo tiveram altas de 4,7% e 1,9%, respectivamente.

Na avalia��o do mercado externo, as exporta��es de bens e servi�os tiveram alta 4,5%, mas as importa��es subiram ainda mais: 9,7%. Entre os produtos que se destacam na pauta de importa��es brasileira est�o produtos qu�micos inorg�nicos, materiais e equipamentos, material el�trico, material eletr�nico e de comunica��o, autom�veis e autope�as.


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