(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Merkel e Dilma est�o de acordo sobre FMI mas n�o sobre a pol�tica monet�ria


postado em 06/03/2012 15:07 / atualizado em 06/03/2012 16:06

A chefe do governo alem�o, Angela Merkel, assegurou nesta ter�a-feira que a presidente brasileira, Dilma Rousseff, garantiu que o Brasil contribuir� para fortalecer os fundos do FMI para ajudar a Zona Euro, apesar de ter criticado fortemente as pol�ticas monet�rias europeia e americana.

"Desde a c�pula do G20 de Cannes (novembro de 2011) dizemos que concordamos em participar com o aumento dos recursos do Fundo Monet�rio Internacional", disse Dilma em uma coletiva de imprensa, ap�s uma visita conjunta ao sal�o tecnol�gico de Hannover (noroeste da Alemanha), em que o Brasil � o convidado de honra deste ano.

Apesar disso, a mandat�ria brasileira o condicionou a um "aumento da participa��o dos pa�ses emergentes" nos �rg�os de dire��o da institui��o em Washington. Merkel n�o s� n�o se op�e, como considera "muito natural" que seja refor�ada a influ�ncia dos pa�ses emergentes no FMI, e ressaltou neste sentido que Alemanha e Brasil est�o "em grande harmonia".

Mas esta harmonia n�o se aplica � pol�tica monet�ria, fortemente criticada pela presidente da sexta maior economia mundial, que em 2011 sofreu uma desacelera��o em seu crescimento para fechar em 2,7% do PIB, devido � crise internacional. Em 2012, a previs�o � de um crescimento maior, entre 4% e 4,5%, e uma infla��o de 4,5%.


Rousseff reiterou seus "temores pela expans�o monet�ria nos Estados Unidos e na Europa" em sua luta contra a crise da d�vida, ao considerar que os europeus est�o fazendo "uma desvaloriza��o artificial de sua moeda". Isso prejudica os pa�ses emergentes, em particular o Brasil, cuja moeda se tornou um ref�gio, valorizando-se fortemente em rela��o ao d�lar e ao euro, o que penaliza suas exporta��es.

"O que o Brasil quer com isto � mostrar que est� em marcha uma forma competitiva de prote��o de mercado, que � a mudan�a (...) A mudan�a � hoje uma forma artificial de prote��o do mercado", havia dito Dilma � imprensa.

Merkel disse "compreender essas preocupa��es" e assegurou que "se trata de uma medida tempor�ria". Desde o in�cio da crise da d�vida, o Banco Central Europeu (BCE) tem inundado os bancos da Zona Euro com liquidez, mantendo ao mesmo tempo as taxas de juros muito baixas em uma tentativa de reativar o cr�dito e a economia, fazendo que a moeda europeia seja menos atraente.

A chanceler alem� denunciou, no entanto, a tenta��o de responder a esta pol�tica mediante o "protecionismo", em uma refer�ncia direta ao recente aumento dos impostos pelo governo brasileiro para os ve�culos importados.

As duas mandat�rias assinaram o livro de ouro digital do pavilh�o da Microsoft durante a visita � Feira Internacional das Tecnologias da Informa��o e das Comunica��es, a Cebit, em Hannover, um dos maiores eventos do mundo da inform�tica que fecha suas portas no dia 10 de mar�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)