O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) iniciou hoje a segunda reuni�o do ano para avaliar se o momento econ�mico � adequado para promover mais uma redu��o da taxa b�sica de juros (Selic), que est� em 10,50% ao ano e, em caso positivo, determinar de quanto ser� a redu��o.
Com base no hist�rico das quatro �ltimas reuni�es do colegiado de diretores do BC, a maioria dos analistas financeiros espera que o Copom use igual dosagem, de 0,5 ponto percentual, e baixe a Selic para 10% ao ano, como mostra o boletim Focus divulgado ontem. Mas, n�o faltam palpites de que o momento macroecon�mico favorece a uma redu��o mais ousada da taxa de juros.
� o caso, por exemplo, do professor de economia da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Rog�rio Mori, que defende uma redu��o de 0,75 ponto percentual, em virtude de a economia brasileira viver, no momento, um quadro de desacelera��o. Al�m disso, diz ele, uma redu��o maior tamb�m diminui a atratividade das aplica��es no mercado interno para os investidores estrangeiros, com menor press�o para valoriza��o do real ante o d�lar.
Como as reuni�es do Copom s�o feitas sempre em duas etapas – na ter�a e na quarta-feira – a dose exata s� ser� conhecida amanh� � noite quando terminar a segunda etapa da reuni�o, que tem periodicidade m�dia de 45 dias. Na primeira sess�o, os chefes de departamento do BC apresentam an�lises da conjuntura dom�stica sobre infla��o, n�vel de atividade, finan�as p�blicas e outras vari�veis. S� na sess�o seguinte, os diretores discutem e definem a taxa Selic mais apropriada para o momento.