As restri��es dos norte-americanos � carne su�na brasileira devem sofrer altera��es depois da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, em abril. Ela visitar� o pa�s entre os dias 9 e 11 do pr�ximo m�s. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse � Ag�ncia Brasil que est� confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro.
“J� me acenaram com a libera��o de [outros] 13 estados, al�m de Santa Catarina [o que ocorreu em janeiro] e eu sa� bem otimista do encontro [com autoridades norte-americanas]. Agora, temos uma viagem aos Estados Unidos da presidenta Dilma. Eu quero, inclusive, acompanh�-la e trazer alguma coisa mais objetiva de l�”, disse o ministro.
Apesar de importarem grande quantidade de carne su�na, os Estados Unidos tamb�m exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o pa�s. Em janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (cuja sigla em ingl�s � Usda) comunicou o reconhecimento de equival�ncia do servi�o de inspe��o de carne su�na do Brasil.
No documento, o �rg�o norte-americano autoriza a habilita��o de frigor�ficos de Santa Catarina para a exporta��o de carne su�na in natura aos Estados Unidos. O reconhecimento norte-americano sobre o produto brasileiro, segundo especialistas do governo, pode ajudar a derrubar barreiras nas negocia��es, que duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne su�na: o Jap�o e a Coreia do Sul - mercados de mais de US$ 1 bilh�o em importa��es do produto.
O porta-voz do Minist�rio das Rela��es Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que Burns se reuniu com Nogueira depois de conversar com o chanceler Antononio Patriota. Os temas econ�micos e a visita da presidenta a Washington predominaram na reuni�o.
No pr�ximo dia 14, representantes dos minist�rios das Rela��es Exteriores e Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior ir�o a Washington, capital norte-americana, para tratar sobre o Teca – que estabelece as linhas de discuss�o para as �reas de com�rcio e investimento.