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Estado de Minas

Apesar de crise econ�mica mundial, desigualdade e pobreza diminuem no Brasil, diz FGV


postado em 07/03/2012 15:43

Apesar da crise econ�mica mundial, que vem se acentuando e aumentando as desigualdades em v�rios pa�ses, no Brasil a pobreza caiu 7,9% entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012 e as desigualdades continuam a diminuir. A constata��o faz parte da pesquisa De Volta ao Pa�s do Futuro, que analisou a nova classe m�dia e foi divulgada hoje pela Funda��o Getulio Vargas (FGV).

O coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, lembrou que a queda ocorre em ritmo tr�s vezes maior que o sugerido pelas metas do Mil�nio das Na��es Unidas (ONU). “O Brasil est� um pouco na contram�o de sua hist�ria pregressa e da de outros pa�ses emergentes e desenvolvidos. Aqui a desigualdade vem caindo nos �ltimos 11 anos consecutivos e est� caindo com mais rapidez do que antes e hoje estamos no nosso menor n�vel de desigualdade da s�rie hist�rica que come�a em 1960”, destacou.

O estudo mostra que, de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, o �ndice de Gini, que mede a desigualdade numa escala de 0 a 1, caiu 2,1%, passando de 0,53 para 0,51 e que o crescimento da renda familiar per capita m�dia foi 2,7% nos 12 meses estudados.


Neri defendeu que os resultados positivos devem-se �s pol�ticas p�blicas de redu��o da pobreza e ao fato de os brasileiros terem menos filhos e n�o deixarem de matricul�-los na na escola. “Educa��o � o fator mais importante para esse resultado, conforme nossos estudos, e a melhora na educa��o pode significar uma queda maior ainda.”

Apesar da melhoria, o economista lembrou que o Brasil permanece entre os 12 pa�ses mais desiguais do mundo. Embora seja a regi�o mais pobre e desigual do pa�s, a renda do Nordeste � a que cresce mais devido a investimento de novas empresas, pol�ticas p�blicas e empreendimentos estatais entre outros motivos.

Uma parte da pesquisa se arrisca a fazer um cen�rio prospectivos e prev� que se a desigualdade continuar nesse ritmo de queda, a propor��o da chamada classe C, que hoje representa 55,5% da popula��o, deve chegar a 60,1% em 2014. A classe C, de acordo com a defini��o utilizada pelo estudo, � composta por fam�lias com renda familiar entre R$ 1.734 e R$ 7.475.

Baseado nessa metodologia, a pesquisa aponta que entre 2003 e 2011, cerca de 40 milh�es de pessoas sa�ram da classe D para a classe C, que conta hoje com mais de 105,4 milh�es de brasileiros. Cerca de 22,5 milh�es pertencem � classe AB (com sal�rios maiores que R$ 7.475) e cerca de 63,5 milh�es est�o na classe D e E (com renda inferior a R$ 1.085).


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