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Estado de Minas

Gr�cia joga �ltimas cartas para reduzir d�vida


postado em 07/03/2012 18:04

O governo grego dava nesta quarta-feira sua �ltima cartada na partida com credores privados um dia antes do vencimento do prazo para reduzir voluntariamente mais da metade da d�vida soberana e evitar que o pa�s declare a suspens�o de pagamentos.

Dos pequenos detentores de t�tulos gregos, levados a este grande jogo financeiro, aos grandes bancos internacionais, a tens�o aumenta, no calor das declara��es contradit�rias e do nervosismo da bolsa de valores, enquanto as autoridades da Gr�cia continuam pressionando.

Segundo uma estimativa realizada pela AFP por volta das 16H00 GMT (13h00 de Bras�lia) a porcentagem de credores privados que se manifestaram a favor da troca de t�tulos da d�vida grega era de 50% do total fixado pela opera��o, que termina na quinta-feira �s 20H00 GMT (17h00 de Bras�lia).

O Instituto Internacional de Finan�as (IIF), que representa as principais institui��es financeiras, indicou � tarde que j� tinha registrado a aceita��o de 39,9% do montante da opera��o, ou seja, cerca de 81 bilh�es de euros.

O IIF citou trinta bancos, seguradoras e fundos de investimento (Deutsche Bank, HSBC, BNP Paribas) que deram seu apoio p�blico ao plano. Outros grandes bancos detentores de t�tulos gregos ainda n�o tinham tornado p�blica sua decis�o.

H� quase 18 bilh�es de euros em fundos geridos pelo Banco da Gr�cia, 2,5 bilh�es de euros pelo banco regional alem�o mais importante, Landesbank Baden-W�rttemberg (LBBW) e Munich Re, e 8,1 bilh�es de euros administrados pelo banco alem�o HRE, chegando a 109,63 milh�es de euros, 53,2% dos 206 bilh�es de euros afetados pela d�vida.



O HRE, ao contr�rio do LBBW e Munich Re, n�o anunciou publicamente sua participa��o na opera��o, mas o governo alem�o disse em v�rias ocasi�es que o banco participaria. Salvo se for prorrogado no �ltimo minuto, o que Atenas descartou, o veredicto ser� dado na quinta-feira �s 20H00 GMT (17h00 de Bras�lia) no caso dos t�tulos de regidos pela lei grega, 88% do total de cerca dos 206 bilh�es de euros de d�vida em jogo, enquanto os regidos pela lei internacional t�m at� o dia 11 de mar�o.

Na ter�a-feira, a ag�ncia grega de gest�o da d�vida p�blica, a PDMA, subiu o tom: "o programa econ�mico grego n�o disp�e de fundos para reembolsar os credores do setor privado que se recusarem a participar" na opera��o que pretende perdoar 107 bilh�es de euros dos 350 bilh�es da d�vida grega.

Atenas advertiu os credores resistentes que eles se exp�em ao risco de perder praticamente a totalidade de seus investimentos, em vez de limitar os danos em cerca de 73%, como previsto nos termos da opera��o. O tabloide alem�o Bild, curiosamente, anunciou que se nega a trocar a d�vida grega que comprou em dezembro - 4.815 euros - por mero prazer, depois de fazer campanha contra a Gr�cia durante meses.

Na quarta-feira, enquanto a imprensa detalhava as listas de institui��es financeiras estrangeiras que anunciaram sua participa��o no programa, um porta-voz governamental, Giorgos Stavropoulos, manifestou seu otimismo: "Eu acredito que tudo vai se sair bem, as informa��es que temos s�o positivas", disse � r�dio Skai.

A opera��o "deve se desenvolver sem problemas" j� que "continua sendo interessante financeiramente para o setor privado", confirmou o comiss�rio europeu de Assuntos Monet�rios, Olli Rehn, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal franc�s Le Figaro.

A Gr�cia e a zona do euro precisam que pelo menos 75% dos bancos e dos fundos privados participem na opera��o de troca, porque abaixo desse n�vel ser� um fracasso, expondo o pa�s � fal�ncia a partir do dia 20 de mar�o, data em que vencem os 14,5 bilh�es de euros que a Gr�cia n�o poder� pagar.

Segundo um relat�rio do IIF, o fracasso seria um duro golpe para a economia europeia e mundial. Difundido oportunamente na segunda-feira, o estudo aponta em 1 trilh�o de euros o custo da fal�ncia da Gr�cia.

Internamente, as press�es do governo tiveram resultados: no fim de uma de uma reuni�o com os diretores dos seis principais bancos do pa�s, o ministro das Finan�as grego, Evangelos Venizelos, se vangloriou de t�-los convencido a aceitar todos os t�tulos. As bolsas que registraram fortes perdas na ter�a-feira, fecharam nesta quarta-feira em alta, com exce��o de Madri. Em Nova York, Wall Street tamb�m estava em alta.


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