A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) comemorou o corte da Selic, anunciado nesta quarta-feira � noite, mas avalia que h� espa�o para novas redu��es. "A decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) de ampliar o ritmo de redu��o da Selic, com queda de 0 75 ponto porcentual, � indispens�vel para enfrentar o quadro atual de enfraquecimento da atividade econ�mica brasileira, em especial da ind�stria", cita a entidade, em nota. Para a CNI, esse cen�rio interno de desaquecimento e a expans�o da liquidez internacional justificam a a��o mais agressiva do Banco Central. O Copom reduziu hoje a Selic de 10,5% ao ano para 9,75% ao ano. Para a confedera��o, a Selic pode cair ainda mais. "A CNI destaca que, com certeza, h� necessidade imediata de novas redu��es na Selic. A infla��o est� em desacelera��o e a ind�stria precisa de a��es urgentes para recuperar o ritmo da atividade. Uma queda mais incisiva dos juros tamb�m contribuir� para amenizar as press�es sobre a moeda brasileira, valorizada pela maci�a entrada de capitais de curto prazo no Pa�s", destaca a nota. A CNI defende que � fundamental executar uma pol�tica fiscal n�o expansionista, para assim haver maior espa�o para cortes adicionais nos juros. A confedera��o alerta, ainda, que "essa nova combina��o da pol�tica macroecon�mica � essencial para a retomada do crescimento do PIB acima da m�dia mundial". Na nota divulgada � imprensa, a CNI afirma ainda que o fraco resultado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 e a queda da produ��o industrial em janeiro, apurados pelo IBGE, "explicitam a situa��o de perda de ritmo da atividade industrial". A confedera��o alerta que a crise europeia influenciou esse desempenho, mas adverte que "as ra�zes dessa retra��o s�o tamb�m estruturais e n�o apenas conjunturais". A confedera��o critica tamb�m que, entre outros fatores que elevam o custo de produzir no Brasil, est�o "o c�mbio sobrevalorizado e juros reais dos mais altos do mundo".