Os reajustes em Educa��o, t�picos do in�cio do ano, puxaram a infla��o de 0,45% medida em fevereiro pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O grupo saiu de uma alta de 0,39% em janeiro para uma expans�o de 5,62% em fevereiro, a maior varia��o e o principal impacto de grupo. A contribui��o ao IPCA foi de 0,25 ponto porcentual, ou seja, 54% da taxa do m�s.
O resultado reflete principalmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 6,93% e resultaram no item de maior impacto positivo no m�s, com contribui��o de 0,19 ponto porcentual. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, inform�tica, etc.), a varia��o foi de 7,09%. Com isso, o resultado dos n�o aliment�cios apresentou varia��o de 0,53% em fevereiro, acima da taxa de janeiro, que foi de 0,47%.
J� os grupos Alimenta��o/Bebidas e Transportes foram os principais respons�veis pela desacelera��o do IPCA, que tinha sido de 0,56% em janeiro. Os pre�os dos alimentos e das bebidas, que subiram 0,86% em janeiro, passaram para 0,19% em fevereiro, enquanto o grupo Transportes chegou a registrar defla��o, com queda de 0,33% nos pre�os no m�s passado, ap�s uma alta de 0,69% no m�s anterior.
Os pre�os dos servi�os se mantiveram pressionados. A varia��o saiu de 1,05% em janeiro para 1,25% em fevereiro. No ano, os servi�os acumulam alta de 2,31% e, nos 12 meses encerrados em fevereiro, aumento de 9,35%. Estes n�meros est�o bem acima da varia��o de 1,02% do IPCA no ano e de 5,84% em 12 meses. "Esse aumento veio das mensalidades escolares, de Educa��o, e dos empregados dom�sticos, que tamb�m pressionaram os pre�os", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE. "Mas, em outros itens classificados como servi�os, os pre�os ca�ram, como passagens a�reas". A infla��o dos itens monitorados ou administrados reduziu o ritmo de alta entre janeiro e fevereiro, de 0,47% para 0,26%.