Para a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), os novos termos do acordo automotivo com o M�xico, divulgados hoje pelo governo brasileiro, s�o bons e preservar�o o princ�pio do livre com�rcio no futuro. Como consequ�ncia, a entidade avaliou que o Brasil fortalecer� sua ind�stria nacional.
Em nota, a Anfavea considera o acordo um “importante instrumento de promo��o do com�rcio exterior do pa�s” e reitera a necessidade de melhorar ainda mais a competitividade das exporta��es brasileiras.
Os dois pa�ses acertaram cotas de exporta��o pelo prazo de tr�s anos, com isen��o de tarifas de importa��o para ve�culos leves. A medida come�a a vigorar em 19 de mar�o. Para o primeiro ano, as vendas de autom�veis mexicanos para o Brasil n�o poder�o superar a cota de US$ 1,45 bilh�o. No segundo ano, a cota sobe para US$ 1,56 bilh�o e, no terceiro, para US$ 1,64 bilh�o.
Os ve�culos ter�o cota tamb�m para componentes regionais, que ser� elevada de 30% para 35% at� o dia 19 de mar�o de 2013 com nova eleva��o em mar�o de 2016, para 40%. Os dois pa�ses far�o estudos sobre a possibilidade de elevar esse percentual para 45% entre 2015 e 2016.
Ap�s o prazo de tr�s anos, voltar� a vigorar o livre com�rcio de ve�culos leves entre os dois pa�ses, conforme disposto no Acordo de Complementa��o Econ�mica 55. Participaram das negocia��es os ministros das Rela��es Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e do M�xico, Patr�cia Espinosa.