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Estado de Minas

Para centrais sindicais, Caged mostra que � preciso melhorar qualidade do emprego no pa�s


postado em 16/03/2012 19:38

Apesar do crescimento do n�mero de empregos formais no pa�s, ainda � preciso melhorar a sua qualidade. A avalia��o � da For�a Sindical e da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) ao analisarem os dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Minist�rio do Trabalho, divulgados hoje. De acordo com os n�meros do Caged, o Brasil criou 150,6 mil empregos formais em fevereiro, resultado superior a janeiro (118,9 mil), mas que significou o pior m�s de fevereiro dos �ltimos tr�s anos.

Seis dos oito setores econ�micos monitorados pelo Caged contrataram mais do que demitiram em fevereiro. A �rea de servi�os foi o que apresentou o melhor desempenho no m�s, com a gera��o l�quida de 93.170 postos de trabalho. A constru��o civil, com saldo de 27.811 empregos, e a ind�stria de transforma��o, com 19.609, aparecem na sequ�ncia dos melhores desempenhos setoriais. Os dois setores que registraram mais demiss�es do que contrata��es foram o com�rcio, com saldo negativo de 6.645 empregos, e a agricultura, que fechou 425 postos de trabalho.

“O desemprego n�o est� aumentando, mas a gera��o de novos empregos n�o � da qualidade que gostar�amos que fosse”, disse Jo�o Carlos Gon�alves, o Juruna, secret�rio-geral da For�a Sindical. Para ele, qualidade significaria, por exemplo, que o n�mero de empregos crescesse no setor da ind�stria, o que representaria mais qualifica��o, mais investimento e mais renda. “� positivo porque est� gerando emprego, mas precisamos avan�ar e aumentar os postos de trabalho na �rea industrial”, acrescentou.

Para o presidente da CUT, Artur Henrique, o pa�s est� em uma situa��o mais privilegiada em rela��o ao quadro do desemprego nos pa�ses europeus. “� evidente que estamos em uma situa��o incomparavelmente melhor que v�rios pa�ses da Europa, que est�o em uma crise danada e com desemprego absurdo. A situa��o do Brasil � absolutamente positiva em se comparando com outros pa�ses. Estamos gerando emprego, ampliando a formaliza��o. Mas � preciso tamb�m encarar que estes s�o empregos, no geral, com baixos sal�rios e com alta rotatividade”, disse.

Para que os empregos possam ser mais qualificados e melhor remunerados, as centrais defendem mudan�as na pol�tica macroecon�mica nacional, com redu��o da taxa b�sica de juros (Selic) e revis�o na taxa de c�mbio. “Isso tem dificultado na �rea industrial porque facilita a importa��o. Mudan�as nessas quest�es facilitariam ganhar os empres�rios para investir na �rea industrial e aumentar a produ��o em nosso pr�prio pa�s”, disse Juruna.

“� absolutamente fundamental continuar o processo de redu��o da taxa de juros. Mas � preciso encontrar mecanismos para diminuir drasticamente tamb�m o spread banc�rio e reduzir o custo do dinheiro que � cobrado de pessoas f�sicas e jur�dicas”, declarou Artur Henrique.


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